Não poderia retomar este blogue em sua nova fase sem publicar uma Pensata de Domingo, que tanto caracterizou o primeiro “Pensatas”.
Uma semana agitada por este mundo afora. Bem aqui ao lado, Evo Morales expulsou o embaixador estadunidense. Segundo ele, o “diplomata” estava a incitar grupos separatistas à revolta. Revolta esta que nos últimos dias assumiu grandes proporções, tendo chegado às vias de fato com dezenas de mortos e feridos, declaração de estado de sítio em um departamento e sintomas de guerra civil. É a “kosovização” (1) da Bolívia avançando a passos largos.
Na Suíça, cientistas testam uma engenhoca para reproduzir o Big-bang. Eu hein! Tomara que fique apenas dentro do túnel que eles construiram.
Do outro lado do mundo, as Paraolimpíadas. Aquilo que pode parecer um “circo dos horrores” é na verdade um espetáculo da superação do homem em suas limitações. E, pelo menos na delegação brasileira, com um desempenho muito superior ao dos atletas da “outra” olimpíada.
Aqui em casa, o sr da Silva melhora ainda mais os seus índices de aprovação nas pesquisas, batendo, segundo o Datafolha, um recorde histórico. Desta feita alcança as classes mais favorecidas. É o “povão” virando formador de opinião. E o “fenômeno Lula” emparelhando com o de Gegê.
Também por terras tupiniquins, o show dos “arapongas” e das escutas telefônicas, o disse-me-disse da política nacional. Éééca! A inflação tentando complicar a vida da gente, e também o melhor programa cômico jamais produzido na TV: o horário eleitoral gratuito para vereadores – aqui nesta cidade maravilhosa –, com nomes que fazem a gente rolar de rir. Como Tarzan, Glória Pintinho, Cícero do Jegue ou Jorge Baixa Renda. Um deles é o Sultão Abbas Mussalba (que afirma ser descendente do profeta Maomé). E tem também o Abracadabra. Dá pra se votar num sujeito com um nome desses?
E por falar em eleições, continua o grande espetáculo teatral por terras ianques. Obama x McCain, agora esquentado pelos escãndalos (bem à brasileira) da vice do candidato republicano, que cobrou diárias de viagem inexistentes como governadora do Alasca. Que fria! Alguém vai mudar alguma coisa? Esperem sentados. Também em território estadunidense, o furacão Ike faz estragos... eu não sei se deus é brasileiro, mas certamente não nasceu nos Estados Unidos.
Enquanto isso, aqui na terra, não estão jogando um bom futebol e a torcida pede a cabeça do Dunga. Não o anãozinho, mas o técnico da seleção de futebol, e mais uma semana sem Fausto Wolff. Abro o Caderno B e parece que falta alguma coisa no Jornal do Brasil.
(1) Venho utilizando a expressão “kosovização” para definir uma provável divisão daquele país, tal e qual aconteceu no Kosovo. Aliás em toda a antiga Iugoslávia.
Uma semana agitada por este mundo afora. Bem aqui ao lado, Evo Morales expulsou o embaixador estadunidense. Segundo ele, o “diplomata” estava a incitar grupos separatistas à revolta. Revolta esta que nos últimos dias assumiu grandes proporções, tendo chegado às vias de fato com dezenas de mortos e feridos, declaração de estado de sítio em um departamento e sintomas de guerra civil. É a “kosovização” (1) da Bolívia avançando a passos largos.
Na Suíça, cientistas testam uma engenhoca para reproduzir o Big-bang. Eu hein! Tomara que fique apenas dentro do túnel que eles construiram.
Do outro lado do mundo, as Paraolimpíadas. Aquilo que pode parecer um “circo dos horrores” é na verdade um espetáculo da superação do homem em suas limitações. E, pelo menos na delegação brasileira, com um desempenho muito superior ao dos atletas da “outra” olimpíada.
Aqui em casa, o sr da Silva melhora ainda mais os seus índices de aprovação nas pesquisas, batendo, segundo o Datafolha, um recorde histórico. Desta feita alcança as classes mais favorecidas. É o “povão” virando formador de opinião. E o “fenômeno Lula” emparelhando com o de Gegê.
Também por terras tupiniquins, o show dos “arapongas” e das escutas telefônicas, o disse-me-disse da política nacional. Éééca! A inflação tentando complicar a vida da gente, e também o melhor programa cômico jamais produzido na TV: o horário eleitoral gratuito para vereadores – aqui nesta cidade maravilhosa –, com nomes que fazem a gente rolar de rir. Como Tarzan, Glória Pintinho, Cícero do Jegue ou Jorge Baixa Renda. Um deles é o Sultão Abbas Mussalba (que afirma ser descendente do profeta Maomé). E tem também o Abracadabra. Dá pra se votar num sujeito com um nome desses?
E por falar em eleições, continua o grande espetáculo teatral por terras ianques. Obama x McCain, agora esquentado pelos escãndalos (bem à brasileira) da vice do candidato republicano, que cobrou diárias de viagem inexistentes como governadora do Alasca. Que fria! Alguém vai mudar alguma coisa? Esperem sentados. Também em território estadunidense, o furacão Ike faz estragos... eu não sei se deus é brasileiro, mas certamente não nasceu nos Estados Unidos.
Enquanto isso, aqui na terra, não estão jogando um bom futebol e a torcida pede a cabeça do Dunga. Não o anãozinho, mas o técnico da seleção de futebol, e mais uma semana sem Fausto Wolff. Abro o Caderno B e parece que falta alguma coisa no Jornal do Brasil.
(1) Venho utilizando a expressão “kosovização” para definir uma provável divisão daquele país, tal e qual aconteceu no Kosovo. Aliás em toda a antiga Iugoslávia.
8 comentários:
Bom ter tuas pensatas de domingo retornando. Um bom apanhado da semana em resumo.
E a freqüência? Vais publica-las todos os domingos?
Por sorte entrei na cx postal agora e lá estava sua mensagem.
Quanto à frequência, Ieda, não serão todos os domingos, mas, pelo menos uma vez por mês, pretendo publica-las.
Alvíssaras ao retorno da 'pensata' domingueira, mais atenta à reflexão do que a explosão dos sentimentos.
Bem observado, caro André. Bem observado.
Concordo com você. O JB sem o Fausto Wolf ficou desfalcado. Mas eles estão pensando em manter a coluna reeditando matérias antigas. Temos que dar uma força para isso. É so escrever pra lá.
Fiquei satisfeita em rever as suas pensatas.
A propósito, adorei o tal do sultão candidato a vereador aí no Rio.
Soube disso hoje no próprio JB.
Tomara que façam isso.
O sultão é nacreditável. Mas, aqui entre nós, Abracadasbra é pior ainda.
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