“Estamos em meio a uma das piores crises e enquanto não tocarmos o fundo não poderemos vir à tona”, afirmou o conhecido economista estadunidense Joseph Stiglitz (Prêmio Nobel de Economia) em entrevista ao jornal italiano “La Stampa”, admitindo de forma clara que a economia estadunidense está numa encruzilhada.
A realidade é que a referida crise, já reconhecida pela própria classe dominante como a pior desde 1929, se expande na Europa com força globalizada e velocidade galopante. A intervenção dos governos britânico, francês e belga para manter alguns de seus bancos de pé, injetando mais de oito bilhões de Euros em um só dia (29/09) com tal finalidade são a prova deste fato. A Rússia e a Dinamarca também já estão a criar os seus planos de emergência para tentar segurar o capital financeiro em crise.
Aparentemente desesperado (1) Bush foi à televisão pedir socorro nesse mesmo dia para dizer que a cada momento que se passa a crise pode se agravar. O que não é mentira. O cerne da questão é que sem o pacote a recessão tende a se alastrar vertiginosamente ao redor do mundo. Pacote que não foi aprovado por mera politicagem. Pelo fato de a “socialização” do prejuízo recair sobre os ombros de congressistas em ano de eleições majoritárias.
Ontem (30/09), durante encontro de presidentes em Manaus, Hugo Chávez declarou: “O modelo econômico desenvolvido pelos Estados Unidos está terminalmente doente. Tudo isso é culpa do neoliberalismo. Nenhum país poderá dizer que não será atingido. A integração entre os países latino-americanos irá fortalecer nossas economias para salvaguardar a vida de nosso povo.” Palavras que certamente refletem a situação real no mundo unidimencional em que vivemos. Chávez propôs, na ocasião, a criação de um banco integrado pelos países da América do Sul.
Porque afinal de contas o capitalismo é hoje uma nau à deriva em meio a um gigantesco tsunami.
(1) Bush assume uma persona de vítima na tentativa de culpar o Congresso e passar a imagem de “bonzinho”, garantindo assim a continuidade através de McCain na presidência.
A realidade é que a referida crise, já reconhecida pela própria classe dominante como a pior desde 1929, se expande na Europa com força globalizada e velocidade galopante. A intervenção dos governos britânico, francês e belga para manter alguns de seus bancos de pé, injetando mais de oito bilhões de Euros em um só dia (29/09) com tal finalidade são a prova deste fato. A Rússia e a Dinamarca também já estão a criar os seus planos de emergência para tentar segurar o capital financeiro em crise.
Aparentemente desesperado (1) Bush foi à televisão pedir socorro nesse mesmo dia para dizer que a cada momento que se passa a crise pode se agravar. O que não é mentira. O cerne da questão é que sem o pacote a recessão tende a se alastrar vertiginosamente ao redor do mundo. Pacote que não foi aprovado por mera politicagem. Pelo fato de a “socialização” do prejuízo recair sobre os ombros de congressistas em ano de eleições majoritárias.
Ontem (30/09), durante encontro de presidentes em Manaus, Hugo Chávez declarou: “O modelo econômico desenvolvido pelos Estados Unidos está terminalmente doente. Tudo isso é culpa do neoliberalismo. Nenhum país poderá dizer que não será atingido. A integração entre os países latino-americanos irá fortalecer nossas economias para salvaguardar a vida de nosso povo.” Palavras que certamente refletem a situação real no mundo unidimencional em que vivemos. Chávez propôs, na ocasião, a criação de um banco integrado pelos países da América do Sul.
Porque afinal de contas o capitalismo é hoje uma nau à deriva em meio a um gigantesco tsunami.
(1) Bush assume uma persona de vítima na tentativa de culpar o Congresso e passar a imagem de “bonzinho”, garantindo assim a continuidade através de McCain na presidência.
12 comentários:
Oportuna estas tuas observações sobre os políticos no momento da crise.
Bush empurra para o senado, os republicanos tentam culpar os democratas e vice-versa, sempre tentando tirar proveito.
Enquanto isso "we the people" que se dane!
Bom você citar "we the people".
Leo Huberman (autor de "A História da Riqueza do Homem") tem um livro com este título
É sobre a história do povo estadunidense em suas origens pré e pós revolução e guerra da independência em que ele faz uma análise a partir desta célebre frase.
Mas por que a frase é célebre?
A frase ´pe célebre porque no preâmbulo da Carta de Fundação dos Estados Unidos diz: “Nós, o povo dos Estados Unidos…“, e foi a primeira que fundamentava-se “sobre o alicerce de um contrato político entre cidadãos iguais“.
Leo Huberman, um pensador estadunidense lançou o livro: “Nós o Povo – A História da Riqueza dos Estados Unidos”. Ele conta a história daquele país a partir de uma interpretação marxista.
A edição brasileira (que eu conheço) foi lançada pela Editora Brasiliense em 1966. Não sei se há novas, mas é fácil encontra-las em bons sebos, e vale a pena a sua leitura.
Você e essa mania de defender o Chavez. Será que dá?
Otávio
O Chávez, eu já disse aqui mesmo, ou melhor no antigo pensatas, é difícil de defender.
Porque ele é infantil em algumas atitudes. mas a essência de sua luta anti-imperialisata deve ser defendida.
E é isso aí, Otávio. Mais uma vez...
O capitalismo tem crises de tempos em tempos, mas vai continuar. Depois me diz se eu não tenho razão.
Ernesto
Meu caro capitalista, antes de mais nada, eu propunha que você mudasse o seu nome. Que tal Benito... ou quem sabe Adolfo? Mas pode ser Ronaldo... ou que sabe Jorge W. alguma coisa.
Segundo, eu queria lhe responder que o capitalismo já morreu e esquceram de avisar. Só não tem o que o substitua.
A continuar (e talvez isso ocorra por falta de opções), será cada vez mais no estado de Barbárie em que já se encontra, capito?
Continuo achando que você está dando muita bola e perdendo muito tempo em responder a esta reacionário.
Anselmo Frasão
Veja bem Anselmo, o sujeito em questão tem o direito de manifestar suas opiniões, desde que sem ameaças e ‘otras cosita más’, que são características do comportamento da direita.
Deixa ele.
Enquanto não apelar para a ignorância eu continuo a postar os pitacos que ele está a dar.
Confesso que em certo sentido, até gosto de polêmicas...
Gostei do tsunami referindo-se a crise econômica. Não que você tenha sido o primeiro a usar, mas até o Jornal Nacional usou a expressão agora a noite.
A expressão não é minha, Mary. Eu a li em algum jornal na web, não me lembro se foi na Folha ou na Tribuna da Imprensa, mas, com certeza em um deles.
Gostei demais. Por isto a usei.
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