“É muito difícil acreditar que Washington não tivesse conhecimento prévio do que estava prestes a acontecer em Honduras, um país extremamente dependente da ajuda norte-americana e cujo exército conta com armas, treinamento e aconselhamento dos EUA. As relações militares entre os dois países começaram na década de 1980, quando Honduras servia de base para a guerra do presidente Reagan contra a Nicarágua. Se a ‘história recorrente’ se repetirá ou não depende muito das reações vindas dos Estados Unidos.”
O trecho acima não foi escrito por algum de nós, americanos conscientes que se opõem à política do império do norte, mas simplesmente por um estadunidense, o conhecido professor Noam Chomsky, e não num tablóide qualquer, mas no New York Times.
O que eu quero demonstrar com isto é que o que mudou entre Bush e Obama foi a retórica e não a ação.
Tenho insistido nas teses do “partido único” e na “ditadura da burguesia”, porque é uma forma de mostrar que a diferença entre o poder que havia na URSS e o que há até hoje nos EUA teem muito mais em comum do que pensa a nossa vã filosofia.
O golpe de Lênin abriu portas em muito pouco tempo à tomada do poder por Stalin. Este, por seu turno facilitou à implantação de um capitalismo de Estado em um país que não somente não tinha condições históricas, como também sociais para estartar uma revolução que abrisse caminhos para o socialismo. Os bolchevistas erraram feio. A consequência foi o retrocesso às mudanças sociais no mundo que hoje sofremos. Mas ficou provado também que “socialismo em um só país” é inviável. Por isto admiro tanto o pensamento e a ação de Leon Trotsky e sua Oposição de Esquerda.
Mas, a continuar o que falávamos, as “semelhanças” estão aí tão clara e evidentes, porém disfarçadas pela grande ilusão do voto.
Quem disse que quando se vota em alguém, esta-se votando nele e não na Nestlé, na Vale ou em qualquer grande grupo econômico ligado ao tráfico de drogas, armas ou prostituição internacional?
O voto, este “voto” que conhecemos é a grande ilusão (por que não dizer enganação) da chamada “democracia” no mundo ocidental-cristão. Não tão evidente no Brasil – este país atrasado que ainda pertence ao terceiro mundo – mas claríssima nos Estados Unidos. A classe política mais corrupta do planeta também é a classe política mais astuta que existe. Por uma razão muito simples: se pegarem, blaú. Quer dizer: “... corta a cabeça deste ‘burro idiota’ que não sabe roubar e fazer a coisa bem feita”. Os “burros idiotas” lá, pagam pelas suas burras idiotices.
Por isto existe também um Barack Obama e “Davids Copperfields” do seu naipe. Os Estados Unidos montaram o golpe em Honduras, mas o que é Honduras para Barack admitir que foi parte de tamanha covardia e se queimar por tão pouco?! Não, ele quer combater inimigos que representem perigo para os Estados Unidos a olhos vistos, para garantir a sua “popularidade” e permanência no poder. Por isso reforça as tropas no Afeganistão (promessa de campanha eleitoral), ou se opõe à política nuclear no Irã. Mas e Israel? Também está a defender da boca pra fora que vai apoiar um afrouxamento na política de seus grandes aliados numa região em que os EUA enganam muito pouca gente.
Em resumo a farsa Obama vai continuar, mas como dizia aquele presidente “republicano” do seu país: “... mas não se pode enganar a todos, todo o tempo”.
O trecho acima não foi escrito por algum de nós, americanos conscientes que se opõem à política do império do norte, mas simplesmente por um estadunidense, o conhecido professor Noam Chomsky, e não num tablóide qualquer, mas no New York Times.
O que eu quero demonstrar com isto é que o que mudou entre Bush e Obama foi a retórica e não a ação.
Tenho insistido nas teses do “partido único” e na “ditadura da burguesia”, porque é uma forma de mostrar que a diferença entre o poder que havia na URSS e o que há até hoje nos EUA teem muito mais em comum do que pensa a nossa vã filosofia.
O golpe de Lênin abriu portas em muito pouco tempo à tomada do poder por Stalin. Este, por seu turno facilitou à implantação de um capitalismo de Estado em um país que não somente não tinha condições históricas, como também sociais para estartar uma revolução que abrisse caminhos para o socialismo. Os bolchevistas erraram feio. A consequência foi o retrocesso às mudanças sociais no mundo que hoje sofremos. Mas ficou provado também que “socialismo em um só país” é inviável. Por isto admiro tanto o pensamento e a ação de Leon Trotsky e sua Oposição de Esquerda.
Mas, a continuar o que falávamos, as “semelhanças” estão aí tão clara e evidentes, porém disfarçadas pela grande ilusão do voto.
Quem disse que quando se vota em alguém, esta-se votando nele e não na Nestlé, na Vale ou em qualquer grande grupo econômico ligado ao tráfico de drogas, armas ou prostituição internacional?
O voto, este “voto” que conhecemos é a grande ilusão (por que não dizer enganação) da chamada “democracia” no mundo ocidental-cristão. Não tão evidente no Brasil – este país atrasado que ainda pertence ao terceiro mundo – mas claríssima nos Estados Unidos. A classe política mais corrupta do planeta também é a classe política mais astuta que existe. Por uma razão muito simples: se pegarem, blaú. Quer dizer: “... corta a cabeça deste ‘burro idiota’ que não sabe roubar e fazer a coisa bem feita”. Os “burros idiotas” lá, pagam pelas suas burras idiotices.
Por isto existe também um Barack Obama e “Davids Copperfields” do seu naipe. Os Estados Unidos montaram o golpe em Honduras, mas o que é Honduras para Barack admitir que foi parte de tamanha covardia e se queimar por tão pouco?! Não, ele quer combater inimigos que representem perigo para os Estados Unidos a olhos vistos, para garantir a sua “popularidade” e permanência no poder. Por isso reforça as tropas no Afeganistão (promessa de campanha eleitoral), ou se opõe à política nuclear no Irã. Mas e Israel? Também está a defender da boca pra fora que vai apoiar um afrouxamento na política de seus grandes aliados numa região em que os EUA enganam muito pouca gente.
Em resumo a farsa Obama vai continuar, mas como dizia aquele presidente “republicano” do seu país: “... mas não se pode enganar a todos, todo o tempo”.
Somos uma minoria (por enquanto) que enxerga o verdadeiro caráter e persomalidade deste Obama.
ResponderExcluirTua opinião é muito importante neste sentido.
Tenho dado o teu endereço do blog Novas Pensatas para alguns guaipecas que são macaquinhas de auditório do... deixa pra lá o que a mãe dele tam a ver com isto?
Falar naquele ditado do presidente dos EUA, por enquanto ele ainda está na fase do: "... alguém pode enganar muitos por pouco tempo...".
ResponderExcluirMas Ieda, anote o seguinte: desde o início do século XX, ninguém chegou à presidênia dos EUA sem ter a mãe na zona!
PS - Nem o Carter, que, na minha opinião foi um dos poucos que (parece) tem um pinguinho de dignidade.
ResponderExcluirMas mesmo assim não ponho a minha mão no fogo pela mãe dele! hehehe!
A Ieda me indicou o teu blog, já faz tempo (apesar de não ser um daqueles guaipecas citados). Muito pelo contrário.
ResponderExcluirEu quero é te dar os parabéns pois teus artigos são audaciosas e tu fala a verdade abertamente; o que é bom em blogs, pois tu não tá amarrado a ninguém.
Veríssimo
(é o meu apelido porque me acham parecido com ele)
Pelo menos vocês provam que há a cada dia que passa um pouco menos de babacas que se iludem com a grande mídia neste país.
ResponderExcluirGosto muito do seu "clone".
Ih, hoje eu estou foda para esquecer as coisas.
ResponderExcluirPS (de novo) - Queria dizer que gosto do seu "clone", mas ele perdeu muito depois que foi para "The Globe"... Afinal, quem não perde naquele jornal vendido!
Pelomeos um pouquinho d caráter e suas reais intenções.
Pelo jeito a gauchada está chegando em massa.
ResponderExcluirMas eu ainda continuo achando que Obama vai ser muito melhor do que Bush.
Mary, conforme já lhe disse, Obama é puro discurso "liberal".
ResponderExcluirMas, se você quer acreditar nele, é como diria o pai da Hortência (Palance) aquela jogadora de basquete: "acredite... se quiser!"
Discordo, caro Jonda, de sua opinião sobre Obama. A sua eleição foi, sem dúvida, um dado histórico importante e ele é muito diferente do belicoso Bush, este, sim, um energúmeno de pai e mãe. Mas discordar é preciso e toda unanimidade é burra, como dizia Nelson Rodrigues.
ResponderExcluirO governo estadunidense é belicoso com ou sem Bush.
ResponderExcluirConcordo que aquele texano imbecil (como a maioria dos texanos) não tinha máscaras.
Mr. Obama, no meu entender não fará nada pra mudar o cenário real da política ianque para oresto do mundo. Para eles é mesmo o "resto".
Mas sempre terá um discurso hipócrita tentando manter esata imagem de "bom moço".
Vamos reparar nas ações e não ns palavras.
Acho que cada um deve pensar como quer. Mas certamente o futuro mostrará a realidade!