Ou... "Finalmente estou de volta", ou... “Um passo atrás, dois à frente”, ou... “Há vida além do computador”, ou... “Quem perde ganha (1)”, enfim, pensei em tantos títulos para esta postagem...
Fiquei paí uns sete ou oito dias fora do ar. Pra mim, parecia muito mais... Gente, como a web passou a fazer parte da vida da gente! Por outro lado, como passamos a depender tanto desta ferramenta??? It’s not mole não!
Conclui que ela tem muitas coisas úteis. Mas, e daí? Também tem horas que teríamos que esquecer um pouco o danado do computador e entender que há alguma vida além dele... Ora bolas...
O bichinho deu problemas e nos dois primeiros dias eu fiquei totalmente sem rumo. Sentia um vazio dentro de mim. Algo estranho... Era como se faltasse um pedaço. “Quê que eu faço?”, perguntava c’os meus botões a encarar o silêncio da madrugada.
Fui salvo pelo meu projeto de reativar em mim o “eu” pintor. No terceiro dia descobria que sem computador na frenta era muito melhor para pintar. Aquela engenhoca me atrapalhava as ações. Lembrei-me dos tempos idos de 1989/90, talvez a minha melhor fase produtiva em pinturas e desenhos, em que levantava e ia pintar, pintar e desenhar. Nestes menos de dez dias tive uma produção tão ou mais intensa do que aquela.
E a leitura? Estava lendo “Pelo fundo da agulha”, de autoria de meu amigo Antônio Torres, que, aliás, me deu de presente com direito a dedicatória. Antes do computador pifar eu tinha que encaixar a leitura entre momentos que me sobravam aqui e ali. Quando aconteceu o “desastre”, ficou fácil devorar o livro de uma tacada. E valeu a pena!
Madrugada afora – pois sempre acordei com os passarinhos – fui reinventando as ações que podemos ter para além da internet, para além do computador...
Não posso negar que o diabo da maquininha e seu mundo virtual facilitam a vida da gente demais da conta. Mas, como seria um dos títulos que pensei: pode crer, "existe vida além do computador".
Todavia, estou feliz de voltar a este blogue, com o meu computer devidamente reajustado e ativo. Prazer em revê-los!
(1) Título de um livro do autor inglês Graham Greene.
Fiquei paí uns sete ou oito dias fora do ar. Pra mim, parecia muito mais... Gente, como a web passou a fazer parte da vida da gente! Por outro lado, como passamos a depender tanto desta ferramenta??? It’s not mole não!
Conclui que ela tem muitas coisas úteis. Mas, e daí? Também tem horas que teríamos que esquecer um pouco o danado do computador e entender que há alguma vida além dele... Ora bolas...
O bichinho deu problemas e nos dois primeiros dias eu fiquei totalmente sem rumo. Sentia um vazio dentro de mim. Algo estranho... Era como se faltasse um pedaço. “Quê que eu faço?”, perguntava c’os meus botões a encarar o silêncio da madrugada.
Fui salvo pelo meu projeto de reativar em mim o “eu” pintor. No terceiro dia descobria que sem computador na frenta era muito melhor para pintar. Aquela engenhoca me atrapalhava as ações. Lembrei-me dos tempos idos de 1989/90, talvez a minha melhor fase produtiva em pinturas e desenhos, em que levantava e ia pintar, pintar e desenhar. Nestes menos de dez dias tive uma produção tão ou mais intensa do que aquela.
E a leitura? Estava lendo “Pelo fundo da agulha”, de autoria de meu amigo Antônio Torres, que, aliás, me deu de presente com direito a dedicatória. Antes do computador pifar eu tinha que encaixar a leitura entre momentos que me sobravam aqui e ali. Quando aconteceu o “desastre”, ficou fácil devorar o livro de uma tacada. E valeu a pena!
Madrugada afora – pois sempre acordei com os passarinhos – fui reinventando as ações que podemos ter para além da internet, para além do computador...
Não posso negar que o diabo da maquininha e seu mundo virtual facilitam a vida da gente demais da conta. Mas, como seria um dos títulos que pensei: pode crer, "existe vida além do computador".
Todavia, estou feliz de voltar a este blogue, com o meu computer devidamente reajustado e ativo. Prazer em revê-los!
(1) Título de um livro do autor inglês Graham Greene.
4 comentários:
Mesmo assim, tenho entrado um dia sim um dia não para ver se tem algum post seu.
Aliás, a-do-rei essas suas reflexões! Pra variar.
É isso aí, Maria. Eu sabia que você ia comentar alguma coisa à noite. É de praxe...
E muito obrigado por ter gostado das minhas reflexões.
Não poderia deixar de comentar por aqui nesta tua Pensata sobre o mundo de hoje e suas facilidades (?).
Mais uma vez com o brilhantismo que te é muito marcante, fizeste uma boa análise do porque passamos.
Escravos da internet (por um lado) e usufruindo as benesses que vêm dela, por outro.
O que seria de nós sem o Google?
Caramaba, Ieda, assim fico até com vergonha, "guria"!
Postar um comentário