Está sendo bastante discutido e até taxado como retrógrado o acordo Brasil-Vaticano assinado em novembro de 2008. Principalmente no tocante à educação, pode-se considerar a inserção do ensino religioso em escolas públicas um retrocesso à independência adquirida pelos Estados laicos. O documento pode ser a garantia uma espécie de reserva de mercado aos católicos, que teriam preferência no ensino religioso das escolas públicas.
Isto tudo no Brasil, país multirracial e que tem cidadãos das mais variadas formações religiosas, que devem ser respeitadas em suas particularidades.
É um absurdo que em pleno século XXI possa estar acontecendo isto entre lideranças que dizem querer se modernizar, dirigidas por um presidente que diz querer estar atualizado com o mundo de hoje e pertence a um partido que se diz de esquerda, porque na verdade um acordo deste com uma das instituições mais totalitárias da humanidade é estar dando passos largos para trás.
Isto tudo no Brasil, país multirracial e que tem cidadãos das mais variadas formações religiosas, que devem ser respeitadas em suas particularidades.
É um absurdo que em pleno século XXI possa estar acontecendo isto entre lideranças que dizem querer se modernizar, dirigidas por um presidente que diz querer estar atualizado com o mundo de hoje e pertence a um partido que se diz de esquerda, porque na verdade um acordo deste com uma das instituições mais totalitárias da humanidade é estar dando passos largos para trás.
Como tu bem disseste: é um absurdo estarmos presenciando algo tão vergonhoso nos tempos em que vivemos.
ResponderExcluirE mais uma vez o governo do s. Mula da Silva tira a máscara.
Este apelido que o André deu pro Sr. da Silva foi excelente.
ResponderExcluirAliás, o Mula hoje mesmo estava a dizer naõ sei se no JB ou na Folha que ele tem complexo de ignorância.
Mas, será só complexo?
E dizer que eu achava que morava num país sem "religião oficial".
ResponderExcluirNão sabia disso. mas é um absurdo mesmo.
Otávio
Cara, o poder da Igreja é absurdo e incalculável.
ResponderExcluirQuanto mais em um país corrupto como o nosso. Um prato feito para os corruptores do Vaticano.
O título tem tudo a ver. Sou católica (de esquerda, tá certo), mas até por isso mesmo não concordo com esta "pacto" do qual eu já sabia entre o Brasília e o Vaticano.
ResponderExcluirGostei da palavra "pacto"... Tem tudo a ver... hehehe!
ResponderExcluira igreja não perde tempo, já que perdeu campo.
ResponderExcluirnem sei se os sensos religiosos estão sendo manipulados, mas a sensação que temos aqui no sudeste é que hoje existem mais evangélicos do que católicos.
e o que divulgam não é bem isso.
Sabe que já pensei muito nisso, Genaro?
ResponderExcluirÉ como as pesquisas sobre o Mula* da Silva que já afirmaram que são todas manipuladas.
Afinal de contas estamos começando a ver para onde vai o Ouro do Vaticano. hehehe!
(*) copyright by Setaro
Também acho um absurdo, caro Jonga, pois o Estado é laico. Não deveria, na minha opinião, haver ensino religioso. Sou ateu, graças a Deus, como disse Luis Buñuel numa entrevista famosa publicada no livro de Ado Kyrou sobre o grande cineasta.
ResponderExcluirMas, ainda que hoje agnóstico, porque não me interesso se Deus existe ou não (creio que não), fui criado na Igreja Católica, chegando, inclusive, a aprender o latim da missa para ser coroinha numa das igrejas do bairro de Nazaré onde morava.
Frequentava muito as Vésperas no Mosteiro de São Bento e ficava fascinado com os cantos gregorianos. Mas os tempos mudaram. Depois de muitas décadas sem pisar numa igreja, fui à missa de ano de minha mãe. Acostumado à liturgia antiga (que gostava, pois havia um tom solene, um 'ritus'), fiquei estupefato com a esculhambação que se transformou a missa.
Antigamente, os padres faziam a Prática, depois de ler o evangelho, com um impressionante tom na oratória. Hoje, esta a verdade, o padre que falava dizia asnices e tropeçava na língua pátria.
Troquei, uma vez, por erro de digitação, Lula por Mula e resolvi, definitivamente, chamá-lo assim dada a semelhança extraordinária.
Esperando a Pensatas de domingo (as galinhas ainda não lhe acordaram pelo que vejo), estou a pena na Mula. Este disse em entrevista que não gosta de ler "porque lhe dá sono" e "prefere ficar zapeando para ver as bobagens na televisão"
ResponderExcluirÉ este o presidente que temos?
A frase de Buñuel publicada no livro de Kirou --que tem por sinal uma excelente introdução de Glauber Rocha--, foi da época em que esive aí em Salvador (1966/7). A BBC (Biblioteca Básica de Cinema) constituiu-se em coleção importante para o estudo da 7ª arte.
ResponderExcluirTodos nós fomos criados no "seio" da Santa Madre, a Máfia de batina.
Engraçado, mas todos os que estudaram em colégio de padres (que eu conheço) são anti-cristãos (eu disse cristãos) ferrenhos.
Hoje eles estão mais humildes (com o avanço dos evangélicos) e inclusive, como você ovservou mudaram completamente o ritual da liturgia.
Como também só vou a missas (obrigatórias) de amigos desaparecidos, que, com o avançar da idade teem aumentado, notei a diferença que no inpicio me chamou a atenção, mas hoje já caiu na rotina.
Lembra-me um pouco "Privilègio" (Peter Watkins - 1967) e as mudancinhas musicais, etc, que se apresentam na igreja (não me lembro mais se a Anglicana ou Católica), já que o filme é inglês.
Esqueci, André, de lhe agradecer o fato de você estar a esperar as minhas "pensatas" de hoje.
ResponderExcluirOutra coisa: Mula da Silva é uma das maiores definições que já tive a oportunidade de ler.
Apesar de que "mulas" mesmos somos nós, o povo, que engole tudo o que o sujeitinho diz, ou melhor, desdiz.