A investigação do assassinato da
vereadora Marielle Franco, morta com o motorista Anderson Gomes em 14 de março deste
ano teve mais um problema.
Segundo o jornal O Globo, o Ministério
Público estadual que deve trabalhar em conjunto com a polícia, rompeu relações
com a Delegacia de Homicídios (DH) por não concordar com os rumos que o
inquérito estaria tomando. Entre outros problemas, existe a suspeita de que
imagens importantes registradas por câmeras de segurança que poderiam ajudar na
resolução do crime tenham sumido do departamento de polícia.
A suspeita do desaparecimento de
evidências só consolida divergências que estiveram presentes desde a fase
inicial da investigação. Nos últimos meses, a 23ª Promotoria de Justiça de
Investigação Penal (PIP), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado (Gaeco), conseguiu novos dados da investigação do crime.
Porém as duas promotoras responsáveis pelo caso mantêm as novas informações em
sigilo.
Cobrado por resultados o
delegado Giniton Lages, titular da DH, adotou a estratégia de prender pessoas
com mandados expedidos por outros crimes, mas que podem ter relação com o caso
Marielle.
Na última terça (18), Renato
Nascimento Santos, o Renatinho Problema,
foi preso com mandados de prisão por outros dois homicídios. Ele seria o braço
direito de Orlando de Curicica, que está no Presídio Federal de Mossoró.
Nenhum comentário:
Postar um comentário