Li ontem nos jornais que o “modelo Dilma”, explorado amplamente na campanha eleitoral de 2010, conseguiu de fato obter contratos com baixos preços de pedágio e cronogramas curtos na entrega de grandes trechos.
Mas a fórmula fracassou resultando em sucessivos atrasos nas obras obrigatórias, protestos de usuários e ações do Ministério Público Federal contra a demora na melhoria das estradas.
A mudança veio agora, quando a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) lançou a concessão dos 475,9 km da BR-101 que cortam o Espírito Santo.
Ao contrário dos editais anteriores, o da BR-101/ES elimina grandes obras nos primeiros anos de concessão. A concessionária terá até 23 anos para entregar a duplicação de 418 km da estrada. Quê que é isso?
É a máfia de meia dúzia das grandes construtoras que só querem ganhar, ganhar e ganhar sem nada dar em troca. E o pedágio no Brasil, principalmente os de São Paulo, são considerados os mais caros do mundo.
Por outro lado, dona Dilma reformula, sempre a favor dos interesses do grande capital. É na realidade o “modelo Dilma” que não difere muito do “Modelo Lula”, que por outro lado é uma continuidade do “modelo FHC”.
Depois eu estou errada quando eu digo que o Brasil [e um país "sem lei" ou que o mundo é inteiro governado por uma única "lei". Pra mim já deu.
ResponderExcluirConcordo com você Simey. O grande capital manipula tudo em função da lei "única" do lucro desenfreado, e a mídia oficial faz todo o possível para que isto fique imperceptível, camuflado, disfarçado...
ResponderExcluirO aparelhamento do estado brasileiro surge como um dos maiores abusos de poder cometidos pelo governo. Dilma, apesar de sua aparência de 'executiva' casmurra, é a sombra de Lula, ainda que a gang de Dirceu tente desestabilizá-la com um governo paraleno em pleno Planalto Central. O Brasil precisa, antes de mais nada, ter controlada a sua natalidade. O brasileiro deveria estar proibido de ter mais de dois filhos. Mas o interesse eleitoreriro empurra, sempre, o Hrasil como uma cruz à beira de uma abismo, a lembrar aquele filme com Audrey Hepburn, como uma freira, e o grande e sorumbático Peter Finch.
ResponderExcluirDaía célebre frase de Costa e Silva: "...O Brasil estava à beira do abismo. Veio a 'revolução' e demos um passo à frente". Este, sem dúvida foi um dos presidentes mais burros que tivemos.
ResponderExcluirMas esta "máfia" das empreiteiras já fez, faz e continuará a fazer muito mal a este país. E dona Dilma, a "tia" gorda não mudou nem vai mudar nada. Vai continuar a encenação, a esmola aos "descamisados" e o mesmo "blá blá blá" de sempre.
Discordo em gênero, número e grau que o "modelo Lula" é continuidade do "modelo FCH" e que o "modelo Dilma" é similar ao de Lula. Há especificidades e diferenças. Não dá para contrargumentar neste espaço onde aprendi com meus amados amigos cinéfilos trocar idéias sobre a sétima arte, matéria que êles tem carteirinha respeitável. Mas toda a unanimidade é burra, já dizia Santo Tomás de Aquino. Quanto a denúncia da máfia das construtoras que estão de olho gordo no LUCRO, achei importante a denúncia e os dados apresentados, são todos oriundos da mesma gang, o grande capital.
ResponderExcluirStela, quando digo que o modelo dos três é igual, é justamente no tocante àquilo que você se refere como “a mesma 'gang', o grande capital” (sic), no que tambem concordo em gênero, número e grau. Pode observar que o Mr. da Silva (Lula) seguiu as práticas neo liberais estabelecidas no cenário econômico com que seu antecessor (FHC) estabeleceu suas relações com esta mesma quadrilha em nível internacional. E dona Dilma, mudou alguma coisa?
ResponderExcluirJá eu acho os três governos iguaizinhos a todos os outros desde o Império: fazendo o jogo das potências hegemônicas de cabeça baixa.
ResponderExcluirQue o diga a Guerra do Paraguai.
Concordo Mário. As elites no Brasil sempre forma testas de ferro do imperialismo. E não mudaram. Continuam sendo!
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