Apenas
um pequeno exemplo de tentativa de evitar o voto no número 13
O país
assistiu, nesses últimos dias, a analistas políticos que não analisam com
seriedade nem com imparcialidade os movimentos que o povo brasileiro vem
fazendo.
No maior
estado do país, que representa 22,4% do colégio eleitoral brasileiro - São
Paulo -, 30% dos eleitores ficaram entre os que se abstiveram, anularam ou
votaram em branco. Ou seja, não manifestaram sua vontade.
Numa
analise fria, em nenhuma hipótese aqueles que não manifestaram sua vontade
prefeririam votar na alternativa chamada “oposição para que houvesse mudanças”.
No máximo esses senhores, ao não votarem, o fizeram talvez porque aqueles que
eles haviam ajudado a eleger várias vezes não os satisfizeram com políticas de
radicalização, geralmente de caráter ideológico.
Então, na
realidade, só votaram em São Paulo 70% do colégio eleitoral. A votação da
candidata reeleita somou 35% dos votos válidos. Mas se deve admitir que aqueles
que não votaram estavam lavando as mãos para a decisão que a candidata pudesse
tomar se reeleita. Pois se não quisessem isso, teriam votado no candidato que
São Paulo aplaudia como se já fosse vencedor.
Brasil
dividido?
Os
analistas, preocupados em tumultuar o país, começam a alardear que o Brasil
está dividido. O Brasil não está dividido. A população soma 200 milhões de
brasileiros, dos quais 140 milhões são eleitores. Destes, 30% não votaram,
lavando as mãos para que o poder que governava continuasse sua trajetória.
A
oposição teve pouco mais de 50 milhões de votos, o que significa 1/4 do povo
brasileiro. Todos sabem que os eleitores só podem votar acima de 16 anos. A
população abaixo de 16 anos soma 40 milhões de brasileiros. Só que esta
população cresceu na classe C, D e E, que é a classe em que se encontra os
eleitores de Dilma. Na realidade, o Brasil continua o mesmo. Dois terços do
povo tem anseios sociais para saciar suas necessidades, os outros 25% estão
preocupados com o mercado, mas não o de comida. O financeiro.
"Dilma
vai encontrar uma base aliada reduzida pois o PT e o PMDB diminuíram suas
bancadas." É o que eles afirmam. Ao contrário, o PSD, o PR, o PRB, o PROS,
o PC do B e outros aliados do governo darão uma base de sustentação que poderá
prescindir a até dos peemedebistas que apoiaram Aécio. Continuará a haver uma
base folgada.
"O
Brasil queria mudança. Estavam cansados dos 12 anos do PT", também era o
que afirmavam. O período de Getúlio Vargas durou quase 30 anos. O outro
período de ditadura também foi de quase 30 anos. Os tucanos tem quase 20 anos
de poder em São Paulo. Se são contra a continuidade, então não deviam lançar
seus candidatos.
A
possibilidade de reeleição tem o dedo dos tucanos. Inclusive existe até
processo de suposta corrupção na compra de votos para a sua aprovaçãono governo
FHC. Em Minas Gerais, os tucanos estavam há oito anos no poder e fizeram tudo
para ter mais quatro. Portanto, falar em mudança de mandatos longos é
hipocrisia.
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