quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Uma sociedade empobrecida


Segundo matéria lida no “Correio do Brasil”, a pobreza é, a cada dia que passa, uma realidade mais evidente para os estadunidenses. Acostumadas à fartura e ao desperdício, as famílias que antes da crise integravam a classe média, veem-se diante de necessidades básicas que, há algumas décadas, foram resolvidas de forma artificial. O crédito fácil, criado por sucessivos golpes bancários no escândalo dos subprimes, transformou-se no fantasma do desemprego e da fome. Mesmo aquelas famílias que têm empregos empobreceram.
Mais gente voltou a trabalhar, segundo a pesquisa realizada com amostragens de 2011, mas geralmente em funções mal remuneradas. Segundo o estudo, mais chefes de família trabalham como caixas, empregados domésticos, garçons e outras atividades em setores que oferecem baixos salários, baixa carga horária e poucos benefícios.
Segundo o relatório do Censo (divulgado pela agência inglesa de notícias Reuters), em 2011 havia 200 mil famílias de “trabalhadores pobres” a mais do que em 2010. Cerca de 10,4 milhões dessas famílias – ou 47,5 milhões– agora vivem dentro da linha da pobreza, definida nos EUA como tendo uma renda inferior a US$ 22.811 por ano, para uma família de quatro pessoas.
“Embora muita gente esteja voltando a trabalhar, elas estão muitas vezes assumindo vagas com salários menores e menos segurança no emprego, em comparação aos empregos de classe média que tinham antes da crise econômica”, afirma a Reuters.
Os dados mostram uma concentração de renda em que os 20% mais ricos dos EUA receberam 48% de toda a renda nacional, enquanto os 20% mais pobres ficam com apenas 5%.
O efeito da pobreza sobre o crescente número de crianças que vive nessas famílias –um aumento de quase 2,5 milhões de menores em cinco anos– também coloca em xeque o modelo econômico do país. Em 2011, cerca de 23,5 milhões (ou 37%) das crianças dos EUA viviam em famílias trabalhadoras pobres, contra 21 milhões (33%) em 2007, segundo o relatóri

Um comentário:

Joelma disse...

É evidente que a crise pegou os EUA em cheio.