Procurei por muito tempo e finalmente
encontrei uma relação bastante completa das invasões estadunidenses em todo o
mundo... Segue:
1891
- Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes
nacionalistas;
1891
- Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na
ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893
- Hawai - Marinha enviada para suprimir o reinado
independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894
- Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do
Caribe, durante um mês;
1894/1895
- China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no
país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896
- Coréia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895
- Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província
Colombiana;
1898/1900
- China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910
- Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos
EUA (Massacres realizados por tropas estadunidensas em Balangica, Samar,
27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;
1898/1902
- Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispanoamericana;
1898
- Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico, hoje 'Estado Livre
Associado' dos Estados Unidos, na guerra hispanoamericana;
1898
- Ilha de Guam - Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base
naval até hoje;
1898
- Espanha - Guerra hispanoamericana - Desencadeada pela
misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de
Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e
militar mundial;
1898
- Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del
Sur;
1899
- Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em consequência
de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899
- Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a
Nicarágua (pela 2ª vez);
1901/1914
- Panamá - Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou
independência da Colômbia; tropas dos EUA ocupam o canal em 1901, quando teve
início sua construção;
1903
- Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e
intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904
- República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território
dominicano para proteger interesses do capital estadunidense durante a
revolução;
1904/1905
- Coréia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos
desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909
- Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam
contra o povo cubano durante período de eleições;
1907
- Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um
protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907
- Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras
durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908
- Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante período de
eleições;
1910
- Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª
vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911
- Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses estadunidenses
durante a guerra civil invadem Honduras;
1911/1941
- China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos
invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas;
1912
- Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger
interesses dos EUA em Havana;
1912
- Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e
ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912
- Honduras - Tropas estadunidenses mais uma vez invadem
Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933
- Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de
combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913
- México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a
desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução; os Estados
Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918
- Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6/3/1917 declarando
guerra à Alemanha. As perdas estadunidenses chegaram a 114 mil homens;
1914
- República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem
o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918
- México - Marinha e exército invadem o território mexicano
e interferem na luta contra nacionalistas;
1915/1934
- Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de
julho, e transformam o país numa colônia estadunidenses, permanecendo durante
19 anos;
1916/1924
- República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem governo militar na
República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933
- Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país
num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922
- Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a
revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado
pelos russos em todos eles;
1919
- Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o
país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1918
- Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e
intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920
- Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve
operária do povo da Guatemala;
1922
- Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em
Smirna;
1922/1927
- China - Marinha e Exército mais uma vez invadem a China
durante revolta nacionalista;
1924/1925
- Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem
Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925
- Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral
dos trabalhadores panamenhos;
1927/1934
- China - Mil fuzileiros desembarcam na China durante a
guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932
- El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são
deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional -
FMLN -
comandadas por Marti;
1939/1945
- II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro
de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a
Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades
desmilitarizadas de Hiroshima e Nagasaki;
1946
- Irã - Marinha estadunidense ameaça usar artefatos
nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira
norte do Irã;
1946
- Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona
costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido
pelos soviéticos;
1947/1949
- Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem
vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;
1947
- Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA
invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter
aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador em seu lugae;
1948/1949
- China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território
chinês para evacuar cidadãos estadunidenses antes da vitória comunista;
1950
- Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a
esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953
- Coréia - Início do conflito entre a República Democrática
da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de
pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão
usando como pano de fundo a recem criada Nações Unidas, ao lado dos
sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois
estados polarizados: comunistas ao norte e um governo proamericano no sul. Os
EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia
do Sul;
1954
- Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA,
derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura
militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e
impulsionado a reforma agrária;
1956
- Egito - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez.
Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados
pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão
franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958
- Líbano - Forças da Marinha invadem e apoiam o exército de
ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
1958
- Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem
manifestantes nacionalistas panamenhos;
1961/1975
- Vietnã - Aliados ao sul-vietnamitas, o governo dos EUA invade o
Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo
o sul e o norte do país. Inicialmente a participação estadunidense se restringe
a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de
1964, o congresso autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados
Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram
num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente.
A morte de quase 60 mil jovens estadunidenses e a humilhação imposta pela
derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou
a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de
vidas estadunidenses e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de
forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962
- Laos - Militares estadunidenses invadem e ocupam o Laos
durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
1964 - Panamá - Militares estadunidenses invadiram mais uma vez o Panamá e
mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam
trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966
- República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e para-quedistas desembarcaram na
capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de
chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um
golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora
ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967
- Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para
combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do
capital estadunidense;
1969/1975
- Camboja - Militares enviados depois da Guerra do Vietnã
invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975
- Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando
o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita
em sua luta contra a invasão estadunidense;
1975
- Camboja - 28 marines são mortos na tentativa de resgatar a
tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980
- Irã - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá
Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã
ocuparam a embaixada dos EUA em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo estadunidense
preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por
tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação,
oito militares estadunidenses morreram no choque entre um helicóptero e um
avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do sequestro, o que
enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que
conseguiu aprovar o maior orçamento militar em “época de paz” até então;
1982/1984
- Líbano - Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos
conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na
guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a
retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda
intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que
deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por
libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte de 241
fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um
quartel das forças estadunidenses;
1983/1984
- Ilha de Granada - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA
coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop.
Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos
invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600
estudantes estadunidenses que estavam no país, as tropas eliminaram a influência
de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989
- Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões
próximas à fronteira invadem o Honduras;
1986
- Bolívia - Exército invade o território boliviano na justificativa
de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989
- Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas
durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989
- Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção estadunidense
no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil
soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega,
antigo ditador aliado do governo dos EUA, que justificaram a operação como
sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil estadunidenses
que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas,
que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre
prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990
- Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação
de estrangeiros durante guerra civil;
1990/1991
- Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de
agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem
impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão antiIraque
(reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países
árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As
hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo
dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças
iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil
soldados para a Guerra do Golfo;
1990/1991
- Arábia Saudita - Tropas são destacadas para ocupar a Arábia
Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
1992/1994
- Somália - Tropas estadunidenses, num total de 25 mil
soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir
mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares estadunidenses
(comando Delta e Rangers) chegam à Somália para intervir numa guerra entre as
facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde
Farah Aidib, e sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do
país;
1993
- Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque
contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado,
não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999
- Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas ocuparam
o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand
Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o
conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados
Unidos;
1996/1997
- Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para
invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997
- Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria
justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob
fogo dos rebeldes;
1997
- Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000
- Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos
EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um
fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde");
2001
- Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em
resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
Invadem depois o Afeganistão, onde estão até hoje;
2003
- Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas
de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque.
É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam
de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da
Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de
governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no
território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.
Na
América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadem países ou para depor
governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas
e montadas pelos EUA, tudo em nome da "democracia" (deles):
Equador
(1963): O presidente
esquerdista Carlos Julio Arosemena Montoy é deposto e deportado para o Panamá
após um golpe militar.
Brasil
(1964): o general Humberto Castelo
Branco e outros militares articulam um golpe militar com o apoio dos EUA.
Bolívia
(1964): Victor Paz Estenssoro
é derrubado por um golpe militar liderado pelo vice-presidente René Barrientos
e Alfredo Ovando , comandante do exército, com a ajuda de CIA.
Argentina
(1966): Arturo Umberto Illia
cancelou contratos de extração de petróleo por companhias estrangeiras, reduziu
a miséria, o desemprego, iniciou um plano de alfabetização e aprovou a lei do
salário mínimo. Foi derrubado por um golpe militar e quem assume à presidência
é o general Juan Carlos Ongania.
Bolívia
(1971): O governo socialista
de Juan José Torres González é derrubado por um violento golpe militar.
Equador
(1972): José Maria Velasco
Ibarra tentou implantar a reforma agrária, mas foi derrubado por um golpe
militar.
Uruguai
(1973): golpe militar.
Argentina
(1976): Junta militar retira
Isabel Perón do poder.
Peru
(1992): Alberto Fujimori dá um
autogolpe, com o apoio dos militares.
Venezuela
(2002): Hugo Chávez é
derrubado por um golpe militar, mas graças a militares aliados a Chavez, ocorre
um contra-golpe.
Honduras
(2009): Zelaya é derrubado por
golpe militar.
Paraguai
(2012): Fernando Lugo é
derrubado por um golpe-branco, com apoio de multinacionais estadunidenses.
4 comentários:
Em termos de agressão, pela lista publicada, os Estados Unidos podem entrar no Guinness;
E isto sem contar as agressões ao vizinho México; que perdeu grande parte de seu território, inclusive a Califórnia...
muito bom. mas se fosse mesmo enumerar as invasões ev usurpações ao méxico a postagem ia ficar enorme!
Quanto ao México, houve uma guerra mesmo em meados do século XIX em que foram anexados a Califórnia, Nevada, Novo México e outros estados, incluindo o Texas (inicialmente uma nova república). O México perdeu mais da metade de seu território para a expansão americana que alegava um direito "divino", o "Destino Maqnifesto", uma doutrina racista, religiosa e fascista que serviu depois à expansão dos EUA no mundo inteiro.
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