O cineasta sergipano radicado na Bahia, José
Umberto Dias, já é um veterano
do cinema brasileiro. Mas seu longa "Revoada" apresenta um apuro estético tão vivaz que torna a narrativa cheia de vigor, algo que muitos jovens cineastas não possuem.
Ao falar do filme, o cineasta fez uma relação entre arquitetura e arte barrocas vistas em Tiradentes coma estética de seu próprio filme. Nada mais apropriado, pois "Revoada" alimenta-se do excesso e do rebuscamento formal para narrar o fim do cangaço.
“Lampião é uma figura barroca, poderia ser um personagem shakespeariano”, observou o diretor.
do cinema brasileiro. Mas seu longa "Revoada" apresenta um apuro estético tão vivaz que torna a narrativa cheia de vigor, algo que muitos jovens cineastas não possuem.
Ao falar do filme, o cineasta fez uma relação entre arquitetura e arte barrocas vistas em Tiradentes coma estética de seu próprio filme. Nada mais apropriado, pois "Revoada" alimenta-se do excesso e do rebuscamento formal para narrar o fim do cangaço.
“Lampião é uma figura barroca, poderia ser um personagem shakespeariano”, observou o diretor.
Lua Nova
O filme acompanha um grupo de cangaceiros
liderados por Lua Nova (vivido por Jackson Costa) que recebem a notícia da
morte de Lampião e seu bando.
Resta fugir ou partir para o enfrentamento, já que a polícia (ou os macacos, como são chamados) está em seu encalço.
Resta fugir ou partir para o enfrentamento, já que a polícia (ou os macacos, como são chamados) está em seu encalço.
São evidentes no filme referências
cinemanovistas. José Umberto parte do excesso, seja nos cortes rápidos e secos,
nos diálogos marcados por uma fala sertaneja bastante carregada, na trilha
sonora retumbante e até mesmo no colorido das roupas dos personagens, tudo para
dar uma atmosfera quase operística ao longa.
Rafael Carvalho
Especial
para A Tarde, Salvador, sábado, 31/01/2015
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