Quando assumiu a vice presidência
no governo Dilma Roussef, escrevi neste blogue uma matéria intitulada “Temer o
Temer” na qual enumerava alguns temores que tinha sobre o caráter (ou a falta
de...) da repugnante criatura. Seu comportamento -inicialmente discreto-,
revelou-se com o passar do tempo em seu aspecto conspirativo a cada dia mais e
mais evidente, culminando com a queda da presidente e a sua própria posse no
cargo. Um golpe e a tradução fiel de sua enorme ambição pessoal.
O carnaval carioca deste ano foi
marcado pelo protesto e crítica políticas. A Tuiuti, uma das escolas de samba, mostrou
Temer em sua imagem de vampiro. Esta ficou com o segundo lugar, e a campeã
(Beija Flor) teatralizou as mais duras interpretações da corrupção no país,
marca registrada do atual governo.
Enquanto a famigerada Rede Globo
enfatizava a violência nos “arrastões” e roubos de celulares nas ruas e blocos
de foliões cariocas, o governo começava a divulgar os planos da criação de um
ministério “extraordinário” de segurança pública. Isto no momento em que contradições
aconteciam no processo sobre o envolvimento do “presidente” por corrupção em
manobras suspeitíssimas no porto de Santos. E, claro que uma divisão no ministério
da Justiça ajudaria no sentido de embaralhar o perigoso assunto.
Mas o passo seguinte deixou muito
claras as intenções golpistas da repugnante figura do vampiresco governante, ao
anunciar (na calada da noite) uma intervenção federal-militar no estado do Rio
de Janeiro com a finalidade de garantir a ordem naquela unidade da federação “dominada”
pelo narcotráfico.
Outro aspecto: como, a partir de uma
intervenção federal, estado de sítio e outras medidas do gênero não há
possibilidades de se votar emendas constitucionais, ficaria afastada a
possibilidade de se levar a plenário a reforma da Previdência, cujo número de
políticos favoráveis (2/3 da Câmara) estava difícil de ser alcançado.
Tudo com intenções de melhorar a
imagem, diminuindo o seu alto índice de rejeição. E, obviamente, preparar com a
intervenção militar, buscar caminhos para se perpetuar no poder!
Resumo da ópera: o presidente
vampiro continua a chupar o nosso sangue!
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