Nos últimos dias, os EUA intensificaram as
provocações contra a Venezuela. Rex Tillerson, ex-executivo da petroleira da
Exxon Mobil e atual Secretário de Estado do governo estadunidense, visitou
vários países da América do Sul pregando descaradamente um "golpe militar"
no país vizinho. Governos fantoches da região, como o de Michel Temer no
Brasil, Mauricio Macri na Argentina e Juan Manuel Santos na Colômbia, também
fizeram declarações agressivas contra a nação soberana, enterrando os esforços
feitos no passado recente pela integração latinoamericana diante da fúria
imperial. Neste final de semana, para agravar ainda mais o clima no continente,
as forças armadas destes países realizaram exercícios militares na fronteira
com a Venezuela.
Como alerta William Izarra, professor e
ex-militar venezuelano, há fortes indícios de que Donald Trump prepara uma
operação para depor o governo de Nicolás Maduro e liquidar a revolução
bolivariana. Vale mencionar alguns destes sinais preocupantes:
1- A visita de Rex Tillerson aos países aliados e
submissos aos EUA e as suas declarações insanas de guerra à nação vizinha;
2- A presença em Bogotá do almirante Kurt Tidd,
chefão do Departamento de Defesa ianque, e sua defesa de "um plano de
intervenção direta na Venezuela empregando uma força multinacional liderada
pela Colômbia;
3- A mobilização de tropas militares nas
fronteiras do Brasil e da Colômbia, que apresenta como causa aparente as migrações
na região, "mas que na verdade visam sitiar a Venezuela";
4- As declarações públicas do "encarregado
de negócios dos EUA" – posto que corresponde ao de embaixador ianque em
Caracas – em apoio a ações terroristas e desestabilizadoras contra o governo de
Nicolás Maduro;
5- As instruções diretas dadas pelo governo
estadunidense para que a oposição venezuelana se obstenha de firmar o documento
da República Dominicana em favor da paz na Venezuela;
6- O acirramento do bloqueio econômico promovido
pela União Europeia, em "acordo com a direita mundial", e a
insistência de Donald Trump para que o mundo reforce as sanções comerciais
contra o país vizinho.
Diante destes e de outros "sinais",
todos emitidos neste início de ano, Willian Izarra não descarta a hipótese de
que os EUA preparam "uma possível invasão a Venezuela por uma força
multinacional". O alerta está feito e exigirá uma imediata resposta dos
amantes da paz e da soberania dos povos no sofrido continente latinoamericano.
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