quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dr. Strangelove

Quando assisto aos rumores da crise que se estabeleceu no oriente, mais precisamente na Coreia, lembro de imediato que os únicos que usaram a bomba nuclear para destruição em massa foram os estadunidenses ao final da II Guerra Mundial, quando as lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki, destruído as cidades, matando e deixando grandes sequelas em centenas de milhares de seres humanos.
Também, os EUA não se importam com o que os israelenses ou os indianos fazem com as suas bombas atômicas. É o tal negócio: “desde que esteja do meu lado, tudo bem.” E não se trata de uma defesa do regime norte coreano, mas sim uma tentativa de colocar os pontos nos iii. Considero o governo da Coreia do Norte totalitário e militarista. Vou mais longe, é um resquício do stalinismo. Mas, o que dizer do governo ianque?
Sempre achei que a comunidade internacional, via ONU ou seja lá o que for, deveria estar vigiando todos os países que teem armas de destruição em massa, até que elas sejam totalmente eliminadas. Inclusive os EUA. Afinal são eles que estão mais envolvidos em guerras ao redor do mundo, mormente depois que se nomearam “xerifes universais”. Por outro lado, é importante ressaltar que hoje existe um total superior a 10 mil ogivas nucleares, metade delas naquele país.
A Coreia do Norte está a provocar com ações como a explosão de uma bomba nuclear subterrânea, o lançamento de mísseis e outras cositas más, porém as medidas a serem tomadas, deveriam ser de fato uma iniciativa internacional. Enquanto os Estados Unidos estiverem à frente de prováveis retaliações, a situação tende a se agravar podendo levar a uma guerra sem precedentes. Ou será que ainda não vimos este filme?

O título desta matéria é uma citação a Dr. Fantástico (Dr Strangelove), 1964, obra de Stanley Kubrick, uma sátira a correntes extremistas dentro do exército estadunidense em que Peter Sellers desempenha três papéis, inclusive o do personagem título, um “importante” cientista alemão capturado durante a guerra a serviço dos EUA, cujos instintos nazistas são manifestados inconscientemente em gestos e atitudes agressivas.

4 comentários:

Ieda Schimidt disse...

Gravíssima a situação na Coréia.
Mas concordo contigo quanto às colocações sobre o sontrole de armas atômicas.

maria disse...

Estamso nos deparando com uma situação muito perigosa.
O pior de tudo é que a Coréia tem um modelo antigo, uma coisa que me incomoda muito.
Aquela cena que aparece em que uma locutora fala na televisão deles é estranha. Parece até um filme de ficção científica.

Jonga Olivieri disse...

É necessário que se tomem medidas para diminuir as ogivas existentes.
Parece que a Rússia e os EUA já estão a ter iniciativas neste sentido.
Mas não se fala mais em experiências por parte dos países que possuem bombas. Será que não fazem nmais?

Jonga Olivieri disse...

Aquela cena do telejornal realmente é horrível, pois ao fundo vê-se uma estátua gigantesca no meio da cidade. Coisa de SF mesmo!
A Coreia é um estado militarizado e stalilnista e lembra um pouco a Albânia dos anos 1980/70.