Fico a pensar o quanto é difícil manter determinadas práticas – que se tornam compromissos – em momentos mais difíceis, seja por falta de tempo, seja por motivação ou qualquer tipo de imprevisto que surja na vida. E refiro-me precisamente a este blogue... A essas pensatas de domingo que se transformaram com o passar dos anos uma rotina quase que obrigatória.
Lembro-me que às vezes, durante semanas em que sobravam poucas horas eu dizia para mim mesmo: “a postagem de domingo não poderá faltar...” E não faltava. Lá estava ela. Firme.
Do mês passado para cá tenho tido muitos compromissos externos. Nem sempre de trabalho, mas que me teem mantido um pouco afastado do computador. Acontece que tenho o hábito de, quando em casa, trabalhando nesta engenhoca, dar uma parada de quando em vez para ler notícias nos sites de jornais ou portais. É até bom, uma pausa, uma atualização com os assuntos correntes. Areja a cabeça.
Daí é aquela motivação para uma nova postagem. Um assunto qualquer que me inspira e me leva a escrever sobre ele, ou o simples fato de estar a vagar pela web.
Na rua é diferente. Chega-se em casa e depois de algum tempo, vai-se ao computador conferir os e-mails recebidos, e então leem-se tambem as últimas. Mas acontece que, na maioria das vezes o pique é outro. Estou cansado. O calorão da rua me esgotou. Tenho que tomar um banho, ligar o ar condicionado para refrescar as ideias. E neste meio tempo, na maioria das vezes já se foi aquele momento da inspiração para escrever.
Por isso mesmo sempre disse que quanto mais trabalho tenho em casa, mais escrevo no blogue. Uma coisa puxa a outra.
Lembro-me que às vezes, durante semanas em que sobravam poucas horas eu dizia para mim mesmo: “a postagem de domingo não poderá faltar...” E não faltava. Lá estava ela. Firme.
Do mês passado para cá tenho tido muitos compromissos externos. Nem sempre de trabalho, mas que me teem mantido um pouco afastado do computador. Acontece que tenho o hábito de, quando em casa, trabalhando nesta engenhoca, dar uma parada de quando em vez para ler notícias nos sites de jornais ou portais. É até bom, uma pausa, uma atualização com os assuntos correntes. Areja a cabeça.
Daí é aquela motivação para uma nova postagem. Um assunto qualquer que me inspira e me leva a escrever sobre ele, ou o simples fato de estar a vagar pela web.
Na rua é diferente. Chega-se em casa e depois de algum tempo, vai-se ao computador conferir os e-mails recebidos, e então leem-se tambem as últimas. Mas acontece que, na maioria das vezes o pique é outro. Estou cansado. O calorão da rua me esgotou. Tenho que tomar um banho, ligar o ar condicionado para refrescar as ideias. E neste meio tempo, na maioria das vezes já se foi aquele momento da inspiração para escrever.
Por isso mesmo sempre disse que quanto mais trabalho tenho em casa, mais escrevo no blogue. Uma coisa puxa a outra.
9 comentários:
Uma pensata reflexiva, que fala de si própria. Seria uma metalinguagem? Mas é apreciável a sua 'disposição' para falar de sua 'indisposição'.
Forem raras as vezes em que não houve. Mas acho que fizeram falta na leitura de meus domingos.
Mas teus argumentos são válidos. Nem sempre é possível ter a mesma disposição para escrever.
E também não posso cobrar isto de ti.
A falta de disposição foi descrita aqui com toda a sinceridade.
Pois tem me incomodado o fato de estar escrevendo tão pouco.
No entanto já houve outras vezes assim e tudo voltou ao normal.
Sim, a não ser que seja profissionalmente, algo como uma obrigação de escrever, a coisa é assim mesmo.
Eu escrevo neste blogue pelo prazer de escrever e isto não tem compromisso com nada.
Gostei da sinceridade. E da Pensata.
Obrigado.
Heloísa Buarque de Holanda recentemente participando das conferências de cultura promovidas por instituições ligadas à difusão deste campo teceu vários comentários parecidos com o seu quanto ao ato de escrever em blogues na internet. Inclusive editou um livro, o ENTER, especialmente agregando um conjunto de escritores de diversas matizes que utilizam os mais variados meios de se comunicar na web, imagens, sons, ruídos, etc..etc. Aprecio muito a Helô ( que não é a de Iapanema, mas tem seu charm) em parte por ser receptiva aos diversos e múltiplos meios de comunicação, entre outros predicados. Quando lhe conheci Jonga, admirei seu jeito de comunicar suas idéias, através de suas pinturas, seus casos de publicidade, falando de trabalho, da família, do cinema, de suas inquietações, de maneira sempre gentil.Jonga é um ser amável,pensei, tenho quase certeza. Por isso, além disso, é com imenso prazer que após dois anos de teclado quase diário continuo leitora de Novas Pensatas. Vamuquivamu!
Agradeço demais pelas suas palavras, Stela.
Você tambem tem um blogue e sabe que há momentos em que fica mais difícil manter uma continuidade, principalmente em casos em que a escrita não é uma obrigação profissional, mas sim uma forma de comunicação diletante.
Esta semana, fora a pensata no domingo e primeiro dia dela, não postei nada.
Mas... Vamuquivmu!
Aguardando o que vai 'pensar' neste domingo, 13 de dezembro.
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