Uma semana em que a crise dos EUA foi o centro das atenções mundiais e mostrou a fragilidade da economia daquele país e de seu governo comprometido com o grande capital, preso e amordaçado. Barack Obama já não consegue enganar muita gente com o seu disfarce de “progressista”. Afinal não cumpriu praticamente nada de suas promessas... Muito pelo contrário, está completamente à deriva.
Alguém aí se lembra de algum dos seus compromissos principais?
Como por exemplo, retirar todas as tropas do Iraque após 16 meses e não manter nenhuma base permanente no país. Até hoje os EUA mantêm militares naquele país, já tendo perdido este ano 44 homens em operações.
Ou estabelecer uma meta clara para eliminar todo o armamento nuclear do planeta. Só rindo!
Fechar o presídio de Guantanamo! Mais risos...
Dobrar o apoio financeiro para reduzir pela metade a extrema pobreza até 2050. Como!?
Desmilitarizar o serviço norte-americano de inteligência para evitar o tipo de manipulação que gerou a guerra no Iraque.
Somente negociar novos tratados comerciais que contenham proteções trabalhistas e ambientais para os países envolvidos.
Investir 150 bilhões de dólares nos próximos 10 anos em energias renováveis e colocar um milhão de carros elétricos nas ruas.
Abrir um diálogo diplomático com países como o Irã para buscar uma solução pacífica para tensões políticas. Pelo contrário, Obama investiu pesadamente contra Tripoli e fechou os olhos quanto ao que rola em Damasco e a ditadura que apóia neste país.
Enquanto isso, os EUA vivem uma crise política sem precedentes. Para além da inegável situação econômica por que passa. E quem paga o pato? Os trabalhadores. Tanto nos EUA quanto no resto do mundo.
4 comentários:
Não somente nos Estados Unidos, mas os trabalhadores estão pagando o pato sem laranja pelo resto do mundo (vide a crise da União Europeia) e o arrocho salarial que vem prejudicando os brasileiros com a abertura de créditos e de consignações em pagamento em folha.
A corda sempre arrebenta do lado mais fraco... Como diz o velho ditado.
A crise americana não tem precedentes nem intensidade desde a de 1929.
Por outro lado os EUA já perderma bilhões de dólares nas guerras no Iraque e no Afeganistão.
E de fato os assalariados estão pagando o pato.
Sem dúvida há muito mais dinheiro rolando nessas guerras do que imaginam a nossa vã filosofia.
Quanto à crise... Ela está aí e será difícil superá-la...
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