Segundo sua própria definição: Lucas C. Lisboa "é um poeta da cidade de Belo Horizonte com forte inspiração Oulipista, que escolheu trabalhar tendo como norte a Literatura Potencial por enxergar nela uma forma alternativa à ditatura corrente do verso livre.
Se Italo Calvino lhe serve como esteio ideológico ao trabalhar a forma e a estrutura de seus versos é com Florbela Espanca, Glauco Mattoso, Marina Colasanti, Augustos do Anjos e Mário Quintana que se inspira para compor em sua temática que se baseia em explorar os sentimentos humanos mais obscuros aliado à uma atmosfera que flerta com o onírico, o mitológico e os contos de fadas.
Formado em Filosofia pela UFMG escolheu a poesia como seu meio de expressão principal pois crê em Marcuse quando diz que a poesia torna possível o que já se tornou impossível na prosa da realidade”
Se Italo Calvino lhe serve como esteio ideológico ao trabalhar a forma e a estrutura de seus versos é com Florbela Espanca, Glauco Mattoso, Marina Colasanti, Augustos do Anjos e Mário Quintana que se inspira para compor em sua temática que se baseia em explorar os sentimentos humanos mais obscuros aliado à uma atmosfera que flerta com o onírico, o mitológico e os contos de fadas.
Formado em Filosofia pela UFMG escolheu a poesia como seu meio de expressão principal pois crê em Marcuse quando diz que a poesia torna possível o que já se tornou impossível na prosa da realidade”
Leia a seguir poesias de Lucas:
Poeme-se
Poesia nas praças,
becos e avenidas.
Poesia pra ser
cantada e vestida!
Poeme-se a rua
de pedras floridas
Poeme-se os carros
em lenta corrida
Poema é um nada
lotado de tudo
Poema é piada
de choro profundo
Poema é estrada
correndo pro mundo
becos e avenidas.
Poesia pra ser
cantada e vestida!
Poeme-se a rua
de pedras floridas
Poeme-se os carros
em lenta corrida
Poema é um nada
lotado de tudo
Poema é piada
de choro profundo
Poema é estrada
correndo pro mundo
Coração Mineiro
Bom dia belo horizonte!
Bom dia minas gerais.
Pra minha terra de amantes.
Meus suspiros e ais!
Bom dia minas gerais.
Pra minha terra de amantes.
Meus suspiros e ais!
O Homem de preto disse não à poesia
Nos trilhos do metrô Eu fui barrado
disseram-me: poesia não tem vez
sem um certo papel protocolado
vai embora poeta d'uma vez!
Sim, eu assino sou muito culpado
de não aceitar a insensatez
de ver o verso meu ser censurado
por ganância de pura estupidez
Eu só lhe digo: Ei seu segurança
porque estraga a leitura dos viajantes
que liam-me com sorrisos em seus rosto?
Sei que só querem que eu siga sua dança
de querer coisas bem desimportantes
sem magia, sem lirismo, só desgosto!
disseram-me: poesia não tem vez
sem um certo papel protocolado
vai embora poeta d'uma vez!
Sim, eu assino sou muito culpado
de não aceitar a insensatez
de ver o verso meu ser censurado
por ganância de pura estupidez
Eu só lhe digo: Ei seu segurança
porque estraga a leitura dos viajantes
que liam-me com sorrisos em seus rosto?
Sei que só querem que eu siga sua dança
de querer coisas bem desimportantes
sem magia, sem lirismo, só desgosto!
A moça desnuda
no degrau da escada
de joelhos chora
a morte amada
que veio sem demora
de joelhos chora
a morte amada
que veio sem demora
6 comentários:
Esse cara é bom!
Ele é melhor... Porque, Jô, isto foi o 'slogan' de uma dos maiores "filhos da ****" que foram "alcaides" nesta infeliz/cidade.
Aliás, tem algum que não foi... Ou não é?
Gostei muito de conhecer o Blog dele.
Esse vai longe!
Tudo leva a crer. Você viu a capa do livro dele?
Demais o trabalho dele. Como você descobriu este talento?
L.P.
Eu não descobri coisa nenhuma, meu caro L. P.
Lucas já estava aí, firme e forte com o seu livro "Sobre Máscaras e Espelhos" no prelo, prontinho para ser lançado.
Mas não deixou de ser uma "descoberta" aquele encontro fortuito no metrô em horário de pouco movimento.
Após conversarmos sobre Belo Horizonte (sou meio mineiro) e Marcuse, hoje somos seguidores um do outro em nossos blogues e tambem estamos em contao no 'FaceBook'...
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