O mundo presenciou ao vivo e a cores o comportamento repulsivo dos “civilizados” Marines dos Estados Unidos, urinando, rindo e fazendo pouco caso de corpos de Talebans (bárbaros), vítimas de batalhas no Afeganistão.
Sempre comentei em círculos de amigos e companheiros que comparo o comportamento da sociedade estadunidense com o de uma criança que cresceu demais, mas não amadureceu o suficiente para o tamanho que alcançou. Mais ou menos como o personagem “Miudinho” (1) das historietas em quadrinhos...
Miudinho |
Um fenômeno compreensível e fácil de se entender ao conversar com qualquer ianque de cultura mais ou menos padrão para os parâmetros deles. A primeira coisa que se nota de forma muito clara é o desconhecimento do mundo, para além de suas fronteiras.
Ora, os Estados Unidos foram formados bastante voltados para o seu próprio umbigo. No século XIX, quando de sua grande expansão, concentraram as forças em apoderar-se das melhores terras dos vizinhos mexicanos (2). Tomaram o Texas, e grande parte do sudoeste, incluindo a rica Califórnia. A “corrida do ouro” foi uma grande jogada de marketing que despejou milhares de aventureiros em busca do “dinheiro fácil”...
Fora da sofisticada Nova Inglaterra (3), a cultura universal é inexistente. O povo ianque é formado por “tabaréus”, “capiaus”, “jécas”... Ou seja lá a designação que se dê à ignorância generalizada reinante naquele pais; o que faz com que a grande maioria mal conheça alguma coisa fora de sua cidade, ou, em alguns casos excepcionais do seu estado de origem.
Até a Grande Guerra (1914/1917), os EUA pouco se meteram além de suas fronteiras, incluindo nestas o seu “quintal” –ao sul do Rio Bravo–, que sempre consideraram sua área de influência “mais ou menos natural”, o que causou alguns conflitos com a Espanha, como no caso de Cuba, por exemplo. Mas a própria entrada dos Estados Unidos na guerra européia suscitou enormes polêmicas em solo interno.
Por outro lado, da Coréia para cá, ao assumirem o papel de superpotência, suas guerras sempre foram contra países menores e/ou menos desenvolvidos, como o Vietnam, o Iraque, ou agora o Afeganistão. Mas não peça a algum estadunidense médio para apontar onde ficam esses países porque ele simplesmente não vai saber.
Não é difícil, portanto, se imaginar a prepotência dos “fundamentalistas” que chegam a terras das quais não sabem qualquer dado sobre sua história, sua cultura ou seus costumes e agirem de forma infantil como a demonstrada no vídeo em questão.
Simplesmente porque eles são os bárbaros na questão!
1. O gigante “Miudinho”, inspirado em Gulliver e na cidade de Liliput, é um personagem às vezes até bem intencionado, que causa inadvertidamente problemas ao pessoal pequenino com o qual convive.
2. Há uma frase popular que diz: “Pobre México... Tão longe de deus, mas tão perto dos Estados Unidos”.
3. Os estados do nordeste dos EUA, como Massachusetts, Maine, Nova Iorque, Connecticut, Rodhe Island, New Hampshire, Maine, Vermont e outros, que formaram as 13 Colônias à época da guerra da independência contra a Inglaterra.
6 comentários:
Com exceção de cidades cosmopolitas como Nova York, Washington, entre outras, o americano médio, que compõe a maioria silenciosa, é de uma estupidez gritante. Não conhece nada que não seja relacionado a seu país. Não assiste, por exemplo, filmes falado em outra língua que não o inglês. Os produtores americanos fazem, geralmente, remakes, de ótimas fitas francesas e italianas, com resultados pesarosos.
Quando fui assistir "As Diabólicas" com a então "na crista da onda" Sharon Stone tive uma enorme decepção.
Como ousaram deturpar o "Les Diaboliques" de Henri-Georges Clouzot (1953) ao ponto de mudar o seu final!
É o que digo da prepotência aliada ao desconhecimento.
A Rainha Victoria comandou um exército que ocupou um mundo onmde o sol nunca se punha... Mas os seus bárbaros forma os Celtas, quantas centenas de anos antes?
O que faltou aos estadunidenses foi este percurso.
"Miudinho" não sabe medir a real extensão de sua força!
Não foi a primeira vez que os americanos fizeram isso. Lembra daquelas militares no Iraque? Foi outro caso de abuso de poder.
E o que eles fazem diariamente em Guantánamo e outras prisões militares ao redor do mundo? Aí, pior, a portas fechadas, sem a menor possibilidade de filmagens e outros tipos de vazamentos.
Sim, os EUA são um país fascista. Simplesmente porque o capitalismo não sobrevive sem o fascismo.
Quando assisti pela TV fiquei chocada! Como pode tanto desreipeito!
Dá para chocar... Pelo menos nós, bárbaros latinos, ficamos!
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