Bom, o ano passou. Com todas as suas roupas brancas,
amarelas, vermelhas, azuis, enfim todas as cores e todas as simpatias e supertições
possíveis. A coisa já começa nesta de: “acabou tudo de ruim e agora vai começar
tudo de bom!” Uma visão totalmente idealizada do sonho impossível que “todos”
acreditam profundamente.
A distorção já começa no simples fato de, estando em horário
de verão, dispararmos os foguetes uma hora antes... Algo meio fora de sintonia.
O fato é que à medida que o tempo avança, meu “saco” para este tipo de reação
começa a estourar. Sinto-me como um estranho no ninho nesses instantes de
ilusões e fuga completa da realidade.
Não que não possamos –ou até devamos– ter ilusões. Afinal,
ficar preso aos fatos é um tanto quanto duro, principalmente vivendo a dura
experiência de uma sociedade capitalista. Mas, a alucinação em massa faz parte
deste sistema; é impulsionado e incentivado por ele. A grande mídia, ao seu
lado acompanha passo a passo, fuso a fuso o passar deste tempo tentando apenas
nos afastar dele.
Finda a queima de fogos, as cinzas deitam ao chão e se
reinicia a mesma coisa de sempre... Até o dia 31 de dezembro do ano seguinte!
Um comentário:
O pior é que 'pra variar', passei o ano de roupa branca. Mania mesmo!
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