O Campo de Libra foi vendido por R$ 15 bilhões e
demandará um investimento inicial de R$ 770 milhões por ano apenas para dar
início à montagem de sua estrutura para exploração de petróleo no pré-sal.
Esses investimentos durarão alguns anos até que a extração esteja funcionando
plenamente. Claro que, em grande parte bancada por nós, pelos nossos impostos.
Quando a Vale do Rio Doce foi privatizada, em
1997, era uma empresa saudável, que não precisava de investimentos e gerava
lucros. Na ocasião, ela custou cerca de R$ 3,3 bilhões, o que equivaleria hoje
a R$ 12,2 bilhões. Quem a adquiriu obteve retornos magníficos, com o valor do
minério saltando de US$ 15 para US$ 120 a tonelada. Seu valor de mercado
atualmente é de R$ 183 bilhões.
Contudo, a Vale (privatizada) não seguiu os
mesmos trilhos da projeção de seus números, pelo menos no que diz respeito à
geração de empregos. Não foram poucas as demissões, chegando a 1.300 em 2008.
Os dirigentes e economistas da época deveriam se
envergonhar de, hoje, estarem a falar sobre privatização quando se referem ao
leilão de Libra. O país deveria cobrar o fim da vida pública desses homens
pelas depredações que fizeram ao patrimônio público, econômico e financeiro brasileiro.
Ao citar o exemplo da Vale é porque não quero chegar
ao escabroso caso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), vendida em 1993 por
R$ 1,2 bilhão, valor que hoje equivale a aproximadamente R$ 5 bilhões, e cujo
atual valor de mercado é de R$ 17 bilhões.
Ou o da Telebrás, privatizada em 1998, quando foi
vendida por cerca de R$ 22 bilhões, valor que hoje equivale a R$ 76 bilhões.
Somente a Telefônica, que integrava o grupo da Telebrás, vale hoje no mercado
R$ 54 bilhões.
Por outro lado o governo “popular” do PT voltou a
aumentar a fatia de capital do Banco do Brasil que pode estar em poder de
investidores estrangeiros. Desde a última sexta-feira (25), o limite passou de
20% para até 30%, informou o banco em comunicado.
Esse percentual tinha sido ampliado de 12,5% para
20% em setembro de 2009. Na época, um decreto presidencial de Mr. da Silva, que
também abriu caminho para o BB fazer sua listagem na Bolsa de Valores de Nova
York, pois autorizou, pela primeira vez, a emissão de American Depositary Receipts (ADRs, recibos lastreados em ações)
pela instituição.
Mas o mais relevante em tudo isso é que as
vergonhosas “doações” continuam de vento em popa... Em outras palavras, entra
governo, sai governo, entra partido, sai partido, continuam “doando” este país
ao imperialismo através das multinacionais...
4 comentários:
E a UDN de tamancos continua a mesma política entreguista e corrupta de FHC. Ai este PT!
Esta do Banco do Brasil eu não sabia. Isto é demais!
Ao contrário dos que se propaga nos jornais, nas rádios e nas televisões, a questão judicial referente ao leilão ainda não está esgotada. Das 23 ações apresentadas, seis delas foram aceitas pela Justiça e estão tramitando. O que os juízes não aceitaram foram os pedidos de liminar para suspender o leilão. Mas nada impede que uma dessas seis ações seja vitoriosa e anule o leilão”.
Quer dizer: o discurso de Dilma, hoje é exatamente o mesmo do PSDB e seu líder FHC, se tirar nem pôr! Até quando acusa de "xenófobos" quem a acusa de estar "doando" as riquesas do país
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