sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Hoje como ontem

Lembra quando ia sair um “pacote” econômico? Bem, o primeiro sintoma de que estava pra decolar era uma nota do governo a desmentir o fato.
As coisas não mudaram nada neste sentido. Quando a crise econômica mundial surgiu na linha do horizonte, presidente, ministros, secretários, contínuos, declaravam aos quatro ventos que o Brasil não ia sofrer deste mal. Como eu não sei.
Mais recentemente foi com a gripe mexicana. “... Não, não vai chegar ao país...” Como? Essa eu também não sei. Será que é a tal historinha de que deus é brasileiro? Ou por acaso estamos em outra galáxia milhares de anos-luz distante deste mundo?
A notícia corrente em toda a imprensa internáutica é que o país assumiu o maior número de vítimas fatais no mundo: 557, deixando os EUA e Argentina em segundo e terceiro. Aí vem aquela desculpa: “mas isto em números absolutos, porque proporcionalmente estamos em sétimo lugar”. Hummm, que maravilha! Prêmio de consolação...
Mas agora, todos sabemos, se desmentir pode saber que aí vem chumbo grosso.

4 comentários:

Ieda Schimidt disse...

Mas sempre foi desta maneira.
O governo no Brasil (que nunca mudou), sempre dirigido pela elite, trata o povo desta maneira. Ou seja na base do vamos empurrar com a barriga.
Lula, tenta ser popular e é apenas populista.
Se acha que vai eleger Dilma (ou Palocci), el;e vai levar uma na testa. Ou no chifre.

Jonga Olivieri disse...

A esta altura não se sabe nem se ele se elege.
Até porque já se fala em manipulação das pesquisas.
Será que o Sr. da Silva é tão popular quanto apregoa?
Será que para além do lumpesinato tem tanta gente apoiando " Lula"?

maria disse...

Não me lembro destes desmentidos de pacotes porque eu ainda era muito nova, mas o da gripe A foi demais.
Acho que acham mesmo que estamos em outro planeta. Só pode ser.

Jonga Olivieri disse...

A política pouco mudou em termso de um mínimo de comportamento e compromisso com a verdade.
E veja bem, fora a ditadurs, a maior parte dos "desmentidos" eram cometidas no governo Sarney.