domingo, 30 de agosto de 2009

Piadinhas de domingo

Domingo é dia de descanso. Mais para alguns do que para outros. É o que acontece hoje em que estou a trabalhar e me sobra muito pouco tempo. Pra quem está com tempo, ir a um cineminha é uma boa atividade. Mas, caso prefira ficar em casa, leia. Ou lembre-se de coisas inúteis, como piadas. O “aparentemente” inútil às vezes é fundamental em momentos pra relaxar.

Tem aquela do funcionário que não conseguia chegar cedo no trabalho. Perdia a hora porque sofria de uma insônia tenebrosa. Rolava na cama a noite inteira. Seu chefe, sempre olhando, com aquele olhar de desaprovação quando ele chegava na repartição além da hora. Invariavelmente além da hora.
Não agüentando mais aquela situação, procurou um médico. Este, após examina-lo passou um remédio e disse:
- Tome um por dia, À noite. Vai dormir como um cordeirinho... Mas não se esqueça de botar o despertador, senão é capaz de você continuar dormindo. (risos)
O sujeito foi pra casa. Na hora de dormir, olhou para a caixa do remédio. Pensou bem, e tomou quatro, pensando com os seus botões que sua insônia era muito violenta. E que o médico não tinha como imaginar a gravidade da mesma. Botou o despertador para as sete da matina.
Acordou, Olhou o relógio. Eram dez para as sete. Ficou feliz porque ainda acordou antes do relógio tocar. Teve o prazer de desligar o alarme antes que fizesse qualquer tipo de ruído. Levantou-se, lavou o rosto, fez a barba com calma, escovou os dentes, tomou um café. Era desses que só gostava de um cafezinho pela manhã. Nada mais. Aprontou-se. Ficou a imaginar a cara do chefe quando ele fosse o primeiro a adentrar o recinto. He-He-He!!!
Pegou o carro. Chegou no trabalho. Entrou quietinho. Sentou-se na sua mesa, Viu o chefe aproximando-se. Falou imediatamente:
- Viu chefe, hoje eu fui o primeiro a chegar! Seu olhar era de vitória.
O chefe olhou para ele, coçou o queixo e disparou:
- Sim. Mas ontem... Aonde o senhor esteve o dia inteiro que não apareceu aqui!
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O sujeito entrou no bonde. Vale explicar que bondes tinham um banco comprido em que as pessoas sentavam-se enfileiradas lado a lado.
Quando ia sentar-se uma senhora chamou-lhe a atenção dizendo:
- Senhor, cuidado com os ovos!
O sujeito pegou o pacote e levantou-o para entregar à senhora e observou:
- Pesados, não?
A velhinha sorriu marotamente e respondeu:
- Lógico... São pregos!
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O indiozinho, sentado na porta da oca, com o avô chamado Urso Pequeno, perguntou:
-Vovô, porque nós índios temos esses nomes assim tão engraçados?
O avô deu uma baforada no seu cachimbo e começou a explicar:
- Veja bem... quando sua mãe nasceu, sua avó, minha mulher, abrir porta da oca e ver luar prateado... daí, sua mãe ser Luar de Prata. Fez uma pausa e continuou:
- Seu pai quando nasceu, seu outro avô abrir porta da oca e ver cavalo enlouquecido. Daí seu pai ser Cavalo Louco...
O menino dando-se por satisfeito disse:
- Obrigado, vovô, acho que agora entendi.
Ao que o avô respondeu:
- De nada Cachorro Trepando.

Falar em índio, aqui em casa, meu filho e eu temos uma brincadeira de índios. Eu o chamo de Lobo na Toca, e ele me chama de Urso Brincalhão.
Mas, o importante é que você tenha um bom domingo. E aproveite, porque este, sem dúvida é o melhor dia da semana. Apesar de ser véspera de segunda-feira.

10 comentários:

André Setaro disse...

Saber contar, bem, uma piada, é uma arte. Poucos a possuem, infelizmente. Não é o seu caso, diga-se, assim, logo de passagem. Você, caro Jonga, é espirituoso, engraçado, sempre o achei, com uma visão das coisas e das gentes sempre com uma pitada de humor. Neste particular, seu pai também possui esta característica. Na minha opinião vagabunda, o sujeito, para ser interessante, tem que, necessariamente, ter senso de humor. Há, e muitas, aquelas pessoas circunspectas, "graves e tontas" no dizer dizer da língua espanhola, que levam tudo na ponta da faca, com uma seriedade excessiva. Sou mais daqueles que perdem um amigo mas não perdem a piada.

A vida, por considerá-la um 'non sense', tem que estar sempre envolvida numa perspectiva irônica. Machado de Assis dizia que a observava com a "pena da galhofa" e a "tinta da melancolia".

Bom domingo!

Jonga Olivieri disse...

Sempre gostei de entremear as agruras da vida com uma pitada de humor.
Acho que isto ajuda a que vivamos com leveza, mesmo que por instantes alguns fatos e/ou fatores nos abatam, logo erguemos a cabeça e rimos das coisas sérias...
Acho que éramos assim quando convivemos aí na Bahia. Ríamos. Principalemte de quem não conseguia rir.

Ieda Schimidt disse...

Tu tens razão. Com tantos problemas temos que nos distrair um pouquito.

Jonga Olivieri disse...

Com tantos Sarneys por aí, um pouquito ainda é pouco.
Mas é o tal caso: a gente vai levando...

maria disse...

A do indiozinho é demais.
Fico encantada com essa sua capacidade de cada dia nos surpreender com um tema diferente.
Você passa da política para a piada e com isso vai tornanado a leitura de seu blog (ou blogue?) gostosa e descompromissada.

Jonga Olivieri disse...

Esta é o ideal deste blogue.
Falar nisso, uso blogue porque aportuguesei.

CECÉ disse...

Muito boas, vc sempre soube contar piadas pois vc é uma figura!!! e as imitações que vc faz??? são maravilhosas. Vc é muito divertido, como André diz - contar piada é uma arte. Como VIVER É UMA ARTE. rsrsrrsrsrsrrsssss e beijosssssssssssssss
Cecé

André Setaro disse...

Segunda-feira, antigamente, chamava-se de "dia de começar o batente" e, no domingo, dizia-se: "amanhã é dia de branco". Penso que branco porque. naquele tempo, usava-se, para trabalhar, terno branco. Os mais aquinhoados vestiam-no em linho inglês. As saudades do Plaza e do Metro Boa Vista (Passeio) estão devidamente registradas no meu blog (http://setarosblog.blogspot.com)

Jonga Olivieri disse...

Não cheguei a usar terno de linho branco, mas me lembro dos adultos a usar. Era bonito! Era bacan! Era elegante!
Eu já sou da geração "vai como quer...". Quando comecei a trabalhar em publicidade, na McCann-Erickson, ainda tinha gente que ia de terno e gravata. E colocava um jaleco (tipo de médico) para trabalhar com tntas e colas (coisas da publidicadae naquele tempo).
Tempos da brilhantina, como diz o filme...

Jonga Olivieri disse...

Obrigado, Cecé...