sábado, 8 de janeiro de 2011

The fall of the uesseen empire

A guerra do Afeganistão tem traduzido em números assustadores a derrota que se avizinha dos EUA e seus demais asseclas: Grã Bretanha, Alemanha, França. Canadá, Itália, Polônia, Austrália, Espanha e Portugal.
Basta observar na tabela acima quanto cresceram as baixas estadunidenses e dos países da chamada “Coalizão” nesta aventura. Os EUA, por exemplo, pularam de 317 em 2009 para 499 em 2010. A Grã Bretanha foi o único dos países que teve um número menor em 2010 (103) contra os 108 de 2009, até porque se retiraram de uma zona de grande conflito no sul do país, em meados de 2010. Já os demais países, alcançaram os 109 contra os 96 do ano anterior.
O total geral foi de 521 em 2009 para 711 em 2010. Vamos ver onde isso vai parar neste ano de 2011...

2 comentários:

André Setaro disse...

Os Estados Unidos choram seus mortos no Afeganistão e Iraque. A partir da Guerra do Vietnã surgiu, dentro dos próprios Estados Unidos, uma consciência crítica contra a guerra. Diferente de tempos passados, quando o cidadão tinha orgulho em se alistar para defender a sua pátria. Em "The General", de Buster Keaton, a namorada do protagonista tenta acabar o relacionamento, porque ele não pôde se alistar. O que seria, para os valores da época, uma vergonha.

Ainda que não deseje isso, os conflitos bélicos fazem parte da natureza do homem desde que este surgiu na face da terra. A Primeira Guerra Mundial, por exemplo, foi uma grande e majestosa carnificina, que deixou a Alemanha em frangalhos. Ferido o orgulho alemão, a nação abatida e desesperada, eis que aparece Hitler como o salvador da pátria. Hitler foi criado pelas grandes potências pela humilhação causada ao povo alemão. E o orgulho alemão, convenhamos, não é igual ao 'orgulho brasileiro'.

Jonga Olivieri disse...

Costumo dizer que a´"[ultima guerra justa" foi a II Guerra Mundial.
Claro que há uma forçada de barra na expressão. Mas o confronto com o nazi-fascismo foi de fato necessário.
Mas os EUA sempre realizaram ocupações imperialistas, principalmente no continente americano. De norte a sul, tendo roubado (roubado mesmo) as melhores regiões do México, como a Califórnia ou o Texas, para citar os mais conhecidos.