Protestos em Madison, capital do Wisconsin |
Depois de várias semanas sem poder (por falta de tempo) enviar noticias frescas dos EUA aos leitores de Novas Pensatas, gostaria de começar o ano de 2012, chamando a atenção para a relevância de dois dos mais importantes acontecimentos da política interna dos EUA sob a administração do presidente Barack Obama e do governador Scott Walker, do estado de Wisconsin.
Jorge Vital de Brito Moreira (*)
1) Enquanto a maioria da população dos EUA (e de outros países ocidentais) se divertia comemorando o Natal e as festas do fim do ano, o presidente Obama assinou em 31 de dezembro de 2011, o projeto de lei que permite a detenção de cidadãos estadunidenses indefinidamente sem nenhum julgamento (**).
Como costuma suceder ritualmente com a tomada de decisões políticas autoritárias e anti democráticas nos EUA, o presidente se aproveitou do fato de que os estadunidenses se alegravam (procurando, entre outras coisas, escapar do terrível pesadelo de um futuro sacrificado por uma dívida pública de 15 trilhões de dólares), para assinar a Lei de Autorização da Defesa Nacional (National Defense Authorization Act, NDAA) que, por uma parte, autoriza os gastos militares pelo valor astronômico de 662.000.000.000 bilhões de dólares e, por outra, autoriza o governo a deter indefinidamente sem julgamento aos cidadãos dos EUA.
Também foi divulgado que mesmo com a oposição ao projeto por figuras públicas que são membros-chave da administração do presidente (o secretário da Defesa, Leon Panetta, o diretor do FBI, Robert Mueller e o diretor da agencia de Inteligência Nacional, James Clapper) Barack Obama colocou sua assinatura no aterrorizador projeto de lei.
Depois disso, muitos estadunidenses ridicularizaram o comunicado (que acompanhou o projeto de lei) de Obama onde ele informava que assinou a lei, apesar de ter "sérias reservas" com as partes relativas ao interrogatório, detenção e julgamento dos suspeitos de terrorismo.
Acredito que o leitor de qualquer parte do planeta tem o direito de permanecer cético e duvidar da honestidade das palavras “sérias reservas” do presidente, pois seu discurso de cunho populista e cínico, parece não passar de uma desculpa desajeitada para conseguir votos para sua reeleição como presidente desta república.
Também já era prevista, a reação antiautóritaria dos grupos de defesa dos direitos humanos que não se fez esperar: ela atacou o presidente Obama pelo retrocesso na sua ameaça inicial de vetar o projeto de lei.
Kenneth Roth da Human Rights Watch, por exemplo, disse: "O presidente Obama vai ficar na história como aquele que consagrou a lei de detenção indefinida sem julgamento nos EUA.”
Por seu lado, Chris Anders, da União das Liberdades Civis dos EUA, também expressou a sua crítica da lei quando afirmou que a partir de agora “qualquer presidente poderia usar esses poderes para fazer que os militares detenham indefinidamente as pessoas sem acusação e sem julgamento, por anos ou por toda a vida.”
A crítica da esquerda política tão pouco se fez esperar. Ainda em estado de choque devido a mais um ato anticonstitucional do presidente, jornalistas, advogados, escritores, intelectuais, professores e lideres de organizações em prol dos direitos humanos, também mostraram fortes reações verbais contra a assinatura de Obama a uma lei com características totalitárias como esta.
Ontem foi um dia especial na luta contra esta ignominiosa lei, pois o jornalista Chris Hedges, ganhador do prêmio Pulitzer, saiu da etapa do protesto discursivo para entrar, pela primeira vez, com uma ação legal contra o presidente Barack Obama e o secretário de Defesa, Leon Panetta. O objetivo da ação legal é contestar e impugnar a legalidade da Lei de Autorização de Defesa Nacional, incluindo as disposições que permitem que o exército possa aprisionar qualquer pessoa suspeita de terrorismo em qualquer lugar do mundo sem acusação e sem processo.
Não é difícil perceber que cada dia que passa o governo, sempre sob o pretexto da luta anti terrorista, toma abertamente, medidas questionáveis contra os direitos democráticos dos estadunidenses, aproximando a sua forma de governo da forma fascista de governar (adiante ainda mencionarei algo mais sobre o fascismo neste texto).
2) Num texto intitulado “Plutocracia, autoritarismo e luta de classes: a batalha contra o governo anti democrático do estado de Wisconsin, EUA “publicado por rebelion.org (e traduzido ao português para Nova Pensatas, de 3 de março de 2011), escrevi comentários sobre a retomada do processo da luta de classes entre o governo republicano de Scott Walker e os trabalhadores do estado de Wisconsin. No texto, tratava de informar que os trabalhadores deste estado, decidiram começar um processo de obtenção de firmas necessárias para a destituição do governador.
Depois de alguns meses desde a publicação do meu texto, tenho a alegria de anunciar que os trabalhadores do estado de Wisconsin, opositores do governo republicano de Scott Walker, coletaram mais de um milhão de assinaturas com o objetivo de conseguir a demissão do famigerado governador, assim como a de Rebecca Kleefisch, a vice governadora do governo do estado
A cifra de mais de um milhão de assinaturas coletadas é um poderoso sinal de uma grande vitoria, pois representa quase o dobro do montante exigido (540.000 assinaturas) para iniciar o processo e está sendo destacado como o maior número de pessoas apresentadas para um processo de impedimento (recall) na história dos EUA.
Como havia informado antes, a oposição ao governador Walker vinha crescendo depois que ele, para enfrentar a crise econômica do país (e do estado de Wisconsin em particular), assinou uma lei extremamente autoritária que põe fim ao direito de negociação coletiva da maioria dos funcionários públicos.
Os trabalhadores também coletaram assinaturas para conseguir a remoção do líder da maioria do Senado de Wisconsin e outros três senadores republicanos pois eles também apoiaram a lei que foi aprovada no ano passado; que terminou com os direitos de negociação coletiva da maioria dos funcionários públicos.
Assim a notável oposição entre as duas noticias anteriores (assinaturas a favor e assinaturas contra o capitalismo) expressam claramente as contradições sociais e a intensificação da luta de classes dentro do pais, invalidando dialeticamente todo o discurso mistificador das autoridades e da mídia corporativa de que vivemos em uma sociedade democrática, onde não existe conflito entre as classes sociais estadunidenses.
E preciso tomar consciência de que nos períodos de crises do sistema, de intensificação da luta de classes, de aumento do poder político da classe oprimida, o Estado burguês capitalista sempre tomará partido a favor da classe dominante mesmo que ele tenha de apelar para as formas ditatoriais e repressivas do Estado fascista, seja no estilo de Mussollini, de Hitler, de Franco, de Pinochet ou de qualquer dos generais que usurparam o poder democratico do povo brasileiro por mais de 20 anos de ditadura militar no Brasil.
Mas também é necessário tomar consciência de que as classes oprimidas sempre oferecerão diferentes níveis de resistência à exploração e à dominação capitalista e que as assinaturas de mais de um milhão de pessoas para a destituição do governador Scott Walker é uma prova cabal dessa poderosa resistência popular.
Assim, a denominada “luta anti terrorista” não passa de mais um álibi do governo Obama para legitimar e legalizar as medidas repressivas contra o movimento de resistência à dominação capitalista pois as medidas tem como objetivo essencial paralisar e destruir todos os movimentos de resistência em prol da emancipação dos trabalhadores.
Desta forma, repito, o poder dominante apela à forma fascista de governar para impedir que os movimentos e as organizações de resistência ao capitalismo (Ocupar Wall Street, Wikileaks, Julian Assange, o soldado Bradley Manning e outros ) se radicalizem e possam no futuro acabar com o poder atual da classe dominante deste sistema.
Sem dúvida, devemos reconhecer imediatamente que o total das assinaturas para a destituição de Scott Walker representa uma vitória importante na segunda etapa do processo de luta de classes em Wisconsin. Mas também temos que admitir que a vitória definitiva dos trabalhadores do estado somente virá no final da terceira etapa: depois da realização das votações reais num futuro próximo e que, por enquanto, muitas coisas decisivas, a favor ou contra os trabalhadores, ainda possam acontecer neste país.
(*) Jorge Vital de Brito Moreira é baiano e estudou Ciências Sociais na UFBa. Fez estudos de pós graduação em Sociologia (México) e Literatura (EUA) onde recebeu o titulo de doutor (Ph.d) com uma tese sobre o escritor Antonio Callado.
Nos EUA, tem ensinado na University of California San Diego (La Joya), University of Minnesota, Washinton University, Lawrence University e University of Wisconsin.
Publicou ensaios (sobre diferentes escritores brasileiros e latinoamericanos) e é autor colaborador do livro “Notable Twenty Century Latin America Women” (2001).
Em 2007, publicou na Bahia o livro “Memorial da Ilha e Outras Ficcõe” (romance e contos).
Atualmente escreve artigos e ensaios para o destacado diário rebelion.org de grande circulação na Espanha e na América Latina.
(**) O grifo é meu!
Jorge Vital de Brito Moreira (*)
1) Enquanto a maioria da população dos EUA (e de outros países ocidentais) se divertia comemorando o Natal e as festas do fim do ano, o presidente Obama assinou em 31 de dezembro de 2011, o projeto de lei que permite a detenção de cidadãos estadunidenses indefinidamente sem nenhum julgamento (**).
Como costuma suceder ritualmente com a tomada de decisões políticas autoritárias e anti democráticas nos EUA, o presidente se aproveitou do fato de que os estadunidenses se alegravam (procurando, entre outras coisas, escapar do terrível pesadelo de um futuro sacrificado por uma dívida pública de 15 trilhões de dólares), para assinar a Lei de Autorização da Defesa Nacional (National Defense Authorization Act, NDAA) que, por uma parte, autoriza os gastos militares pelo valor astronômico de 662.000.000.000 bilhões de dólares e, por outra, autoriza o governo a deter indefinidamente sem julgamento aos cidadãos dos EUA.
Também foi divulgado que mesmo com a oposição ao projeto por figuras públicas que são membros-chave da administração do presidente (o secretário da Defesa, Leon Panetta, o diretor do FBI, Robert Mueller e o diretor da agencia de Inteligência Nacional, James Clapper) Barack Obama colocou sua assinatura no aterrorizador projeto de lei.
Depois disso, muitos estadunidenses ridicularizaram o comunicado (que acompanhou o projeto de lei) de Obama onde ele informava que assinou a lei, apesar de ter "sérias reservas" com as partes relativas ao interrogatório, detenção e julgamento dos suspeitos de terrorismo.
Acredito que o leitor de qualquer parte do planeta tem o direito de permanecer cético e duvidar da honestidade das palavras “sérias reservas” do presidente, pois seu discurso de cunho populista e cínico, parece não passar de uma desculpa desajeitada para conseguir votos para sua reeleição como presidente desta república.
Também já era prevista, a reação antiautóritaria dos grupos de defesa dos direitos humanos que não se fez esperar: ela atacou o presidente Obama pelo retrocesso na sua ameaça inicial de vetar o projeto de lei.
Kenneth Roth da Human Rights Watch, por exemplo, disse: "O presidente Obama vai ficar na história como aquele que consagrou a lei de detenção indefinida sem julgamento nos EUA.”
Por seu lado, Chris Anders, da União das Liberdades Civis dos EUA, também expressou a sua crítica da lei quando afirmou que a partir de agora “qualquer presidente poderia usar esses poderes para fazer que os militares detenham indefinidamente as pessoas sem acusação e sem julgamento, por anos ou por toda a vida.”
A crítica da esquerda política tão pouco se fez esperar. Ainda em estado de choque devido a mais um ato anticonstitucional do presidente, jornalistas, advogados, escritores, intelectuais, professores e lideres de organizações em prol dos direitos humanos, também mostraram fortes reações verbais contra a assinatura de Obama a uma lei com características totalitárias como esta.
Ontem foi um dia especial na luta contra esta ignominiosa lei, pois o jornalista Chris Hedges, ganhador do prêmio Pulitzer, saiu da etapa do protesto discursivo para entrar, pela primeira vez, com uma ação legal contra o presidente Barack Obama e o secretário de Defesa, Leon Panetta. O objetivo da ação legal é contestar e impugnar a legalidade da Lei de Autorização de Defesa Nacional, incluindo as disposições que permitem que o exército possa aprisionar qualquer pessoa suspeita de terrorismo em qualquer lugar do mundo sem acusação e sem processo.
Não é difícil perceber que cada dia que passa o governo, sempre sob o pretexto da luta anti terrorista, toma abertamente, medidas questionáveis contra os direitos democráticos dos estadunidenses, aproximando a sua forma de governo da forma fascista de governar (adiante ainda mencionarei algo mais sobre o fascismo neste texto).
2) Num texto intitulado “Plutocracia, autoritarismo e luta de classes: a batalha contra o governo anti democrático do estado de Wisconsin, EUA “publicado por rebelion.org (e traduzido ao português para Nova Pensatas, de 3 de março de 2011), escrevi comentários sobre a retomada do processo da luta de classes entre o governo republicano de Scott Walker e os trabalhadores do estado de Wisconsin. No texto, tratava de informar que os trabalhadores deste estado, decidiram começar um processo de obtenção de firmas necessárias para a destituição do governador.
Depois de alguns meses desde a publicação do meu texto, tenho a alegria de anunciar que os trabalhadores do estado de Wisconsin, opositores do governo republicano de Scott Walker, coletaram mais de um milhão de assinaturas com o objetivo de conseguir a demissão do famigerado governador, assim como a de Rebecca Kleefisch, a vice governadora do governo do estado
A cifra de mais de um milhão de assinaturas coletadas é um poderoso sinal de uma grande vitoria, pois representa quase o dobro do montante exigido (540.000 assinaturas) para iniciar o processo e está sendo destacado como o maior número de pessoas apresentadas para um processo de impedimento (recall) na história dos EUA.
Como havia informado antes, a oposição ao governador Walker vinha crescendo depois que ele, para enfrentar a crise econômica do país (e do estado de Wisconsin em particular), assinou uma lei extremamente autoritária que põe fim ao direito de negociação coletiva da maioria dos funcionários públicos.
Os trabalhadores também coletaram assinaturas para conseguir a remoção do líder da maioria do Senado de Wisconsin e outros três senadores republicanos pois eles também apoiaram a lei que foi aprovada no ano passado; que terminou com os direitos de negociação coletiva da maioria dos funcionários públicos.
Assim a notável oposição entre as duas noticias anteriores (assinaturas a favor e assinaturas contra o capitalismo) expressam claramente as contradições sociais e a intensificação da luta de classes dentro do pais, invalidando dialeticamente todo o discurso mistificador das autoridades e da mídia corporativa de que vivemos em uma sociedade democrática, onde não existe conflito entre as classes sociais estadunidenses.
E preciso tomar consciência de que nos períodos de crises do sistema, de intensificação da luta de classes, de aumento do poder político da classe oprimida, o Estado burguês capitalista sempre tomará partido a favor da classe dominante mesmo que ele tenha de apelar para as formas ditatoriais e repressivas do Estado fascista, seja no estilo de Mussollini, de Hitler, de Franco, de Pinochet ou de qualquer dos generais que usurparam o poder democratico do povo brasileiro por mais de 20 anos de ditadura militar no Brasil.
Mas também é necessário tomar consciência de que as classes oprimidas sempre oferecerão diferentes níveis de resistência à exploração e à dominação capitalista e que as assinaturas de mais de um milhão de pessoas para a destituição do governador Scott Walker é uma prova cabal dessa poderosa resistência popular.
Assim, a denominada “luta anti terrorista” não passa de mais um álibi do governo Obama para legitimar e legalizar as medidas repressivas contra o movimento de resistência à dominação capitalista pois as medidas tem como objetivo essencial paralisar e destruir todos os movimentos de resistência em prol da emancipação dos trabalhadores.
Desta forma, repito, o poder dominante apela à forma fascista de governar para impedir que os movimentos e as organizações de resistência ao capitalismo (Ocupar Wall Street, Wikileaks, Julian Assange, o soldado Bradley Manning e outros ) se radicalizem e possam no futuro acabar com o poder atual da classe dominante deste sistema.
Sem dúvida, devemos reconhecer imediatamente que o total das assinaturas para a destituição de Scott Walker representa uma vitória importante na segunda etapa do processo de luta de classes em Wisconsin. Mas também temos que admitir que a vitória definitiva dos trabalhadores do estado somente virá no final da terceira etapa: depois da realização das votações reais num futuro próximo e que, por enquanto, muitas coisas decisivas, a favor ou contra os trabalhadores, ainda possam acontecer neste país.
(*) Jorge Vital de Brito Moreira é baiano e estudou Ciências Sociais na UFBa. Fez estudos de pós graduação em Sociologia (México) e Literatura (EUA) onde recebeu o titulo de doutor (Ph.d) com uma tese sobre o escritor Antonio Callado.
Nos EUA, tem ensinado na University of California San Diego (La Joya), University of Minnesota, Washinton University, Lawrence University e University of Wisconsin.
Publicou ensaios (sobre diferentes escritores brasileiros e latinoamericanos) e é autor colaborador do livro “Notable Twenty Century Latin America Women” (2001).
Em 2007, publicou na Bahia o livro “Memorial da Ilha e Outras Ficcõe” (romance e contos).
Atualmente escreve artigos e ensaios para o destacado diário rebelion.org de grande circulação na Espanha e na América Latina.
(**) O grifo é meu!
5 comentários:
O Professor Doutor (Ph.d) Jorge Moreira, sobre ser um dos analistas mais perspicazes da sociedade capitalista estadunidense, possui o rigor na exegese dos pontos nevrálgicos que determinam a sua atual saturação, a exemplo do ensaio de hoje sobre o totalitarismo de Obama e o impeachment em Wisconsin. Há, patente, classes em luta nos Estados Unidos. A crise econômica, provocada primeiramente pela bolha imobiliária, desencadeou um efeito dominó, que de nada adiantaram os recursos trilionários postos à disposição das empresas e bancos sedentos pelo lucro indecente.
Poucos os analistas na imprensa brasileira que possuem o condão de verificar a ferida com um bisturi tão afiado, como o é o do Ph.d que, na infância, aventurou-se nos mares bravios da sua querida Ilha de Maré para pescar miúdas sardinhas.
Sem dúvida nenhuma, André, o que mais se esboça no "paraíso do consumo" é um "consumo" deste "paraíso". Talvez um consumo em chamas... sem margem a interpretações errôneas um "consumo" de suas possibtlidades de se estender sistêmicamente.
Daí, a classe dominante ressaltar muito o fim do mundo", quando, na realidade trata-se do "fim de um mundo"... De uma forma de mundo!
O professor Moreira tem nos presenteado com postagens sempre reveladoras.
Esta lei do Obama! Será que alguém divulgou ela no Brasil? Eu não via absolutamente nada a respeito.
O impedimento do governador de Wiscosin então! Nem se fla!
De fato, Jô!
O incrível é que Obama continua a enganar, senão nos Estados Unidos, pelo menos a nível mundial com uma personalidade de um presidente aberto a novas idéias.
Mas será que aí nos EUA ela já caiu?
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