A postagem abaixo, de uma notícia –por razões óbvias– pouquíssimo divulgada no Brasil pela grande mídia burguesa, foi baseada em informações publicadas no jornal A Hora do Povo (São Paulo) e comentadas num artigo do professor Jorge Moreira, publicada neste blogue em 21 de janeiro...
O Senado dos EUA aprovou uma lei denominada National Defense Authorization Act (Lei de Autorização de Defesa Nacional), que permite ao presidente do país, recorrendo às Forças Armadas, prender, sem julgamento, sem acusação formal e por tempo indeterminado qualquer cidadão norteamericano em solo dos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo.
A lei foi oportuna –e oportunísticamente– anunciada por Obama na noite de Ano Novo...
Antes dessa lei, no governo Bush, já fora autorizada a “derrogação” de leis de defesa dos cidadãos norteamericanos contra arbitrariedades. Uma delas passou a permitir à espionagem do governo, violar correspondência ou inquirir em bibliotecas públicas sobre livros lidos por cidadãos do país) denominada de Ato Patriótico; a outra é a Autorização para Uso de Força Militar. Elas foram usadas para prender pessoas das mais diversas nacionalidades, sem julgamento, na Base de Guantánamo, além de prisões secretas em outros países.
A verdade pura e simples é que a tirania toma seu lugar. Como resultado dessa nova lei, ninguém que questione o poder central está seguro.
A diretora da União pelas Liberdades Civis – ACLU (1) em Washington, Laura Murphy, destacou que uma lei como essa só foi aprovada pelo Congresso durante a “caça às bruxas” no período de perseguições Macartista. No entanto a lei era de tal forma “draconiana” que foi vetada por Truman, então presidente dos EUA.
Segundo informação de “A Hora do Povo”, a ACLU alerta que a lei não estabelece limites nem de geografia, duração da prisão ou cidadania do detido.
A lei rasga a Constituição dos Estados Unidos que, uma vez em vigor, anula a denominada 5ª Emenda que determina que “ninguém deve ser preso para responder por crime a menos que condenado por um júri”. E tambem que “ninguém pode ser privado da vida, liberdade, propriedade, sem o devido processo legal”.
Como disse o Professor Jorge Moreira em seu artigo: “(...) Não é difícil perceber que cada dia que passa o governo, sempre sob o pretexto da luta anti terrorista, toma abertamente, medidas questionáveis contra os direitos democráticos dos estadunidenses, aproximando a sua forma de governo da forma fascista de governar...”
Em resumo, é o fascismo, na sua forma mais clara, implantado em definitivo em território estadunidense.
1. Por mais de 80 anos a “União Estadunidense pelas Liberdades Civis” (American Civil Liberties Union, ou ACLU na sigla em inglês) tem trabalhado para defender direitos fundamentais como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e o direito à privacidade. Os esforços dos advogados da ACLU também influenciaram interpretações da lei constitucional dos EUA.
O Senado dos EUA aprovou uma lei denominada National Defense Authorization Act (Lei de Autorização de Defesa Nacional), que permite ao presidente do país, recorrendo às Forças Armadas, prender, sem julgamento, sem acusação formal e por tempo indeterminado qualquer cidadão norteamericano em solo dos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo.
A lei foi oportuna –e oportunísticamente– anunciada por Obama na noite de Ano Novo...
Antes dessa lei, no governo Bush, já fora autorizada a “derrogação” de leis de defesa dos cidadãos norteamericanos contra arbitrariedades. Uma delas passou a permitir à espionagem do governo, violar correspondência ou inquirir em bibliotecas públicas sobre livros lidos por cidadãos do país) denominada de Ato Patriótico; a outra é a Autorização para Uso de Força Militar. Elas foram usadas para prender pessoas das mais diversas nacionalidades, sem julgamento, na Base de Guantánamo, além de prisões secretas em outros países.
A verdade pura e simples é que a tirania toma seu lugar. Como resultado dessa nova lei, ninguém que questione o poder central está seguro.
A diretora da União pelas Liberdades Civis – ACLU (1) em Washington, Laura Murphy, destacou que uma lei como essa só foi aprovada pelo Congresso durante a “caça às bruxas” no período de perseguições Macartista. No entanto a lei era de tal forma “draconiana” que foi vetada por Truman, então presidente dos EUA.
Segundo informação de “A Hora do Povo”, a ACLU alerta que a lei não estabelece limites nem de geografia, duração da prisão ou cidadania do detido.
A lei rasga a Constituição dos Estados Unidos que, uma vez em vigor, anula a denominada 5ª Emenda que determina que “ninguém deve ser preso para responder por crime a menos que condenado por um júri”. E tambem que “ninguém pode ser privado da vida, liberdade, propriedade, sem o devido processo legal”.
Como disse o Professor Jorge Moreira em seu artigo: “(...) Não é difícil perceber que cada dia que passa o governo, sempre sob o pretexto da luta anti terrorista, toma abertamente, medidas questionáveis contra os direitos democráticos dos estadunidenses, aproximando a sua forma de governo da forma fascista de governar...”
Em resumo, é o fascismo, na sua forma mais clara, implantado em definitivo em território estadunidense.
1. Por mais de 80 anos a “União Estadunidense pelas Liberdades Civis” (American Civil Liberties Union, ou ACLU na sigla em inglês) tem trabalhado para defender direitos fundamentais como a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e o direito à privacidade. Os esforços dos advogados da ACLU também influenciaram interpretações da lei constitucional dos EUA.
9 comentários:
Realmente não se tem falado sobre esta lei. Há um silêncio total nos telejornais, e mesmo na imprensa escrita não li nada a respeito. O que quer dizer que, se saiu foi alguam notinha perdida no calhamaço de informações.
A chamada democracia americana está em profunda crise e os Estados Unidos com fumos autoritários.
"A lei rasga a Constituição dos Estados Unidos que, uma vez em vigor, anula a denominada 5ª Emenda que determina que “ninguém deve ser preso para responder por crime a menos que condenado por um júri”. E tambem que “ninguém pode ser privado da vida, liberdade, propriedade, sem o devido processo legal”.
O que está acima, tirado do artigo do Professor, não é coisa de um Estado de Direito.
Este silêncio mostra a cumplicidade entre a imprensa oficial/oficiosa do sistema e a "Ditadura da Burguesia", a antitese da "Ditadura do Proletariado"...
Esta é a "democracia" como a conhecemos (a chamada 'cristã ocidental), falsa e ilusória, que permite oposições e que se fale mal dela. Desde que não incomodem de fato. Porque se incomodar, aí o pau come!
É terrivel saber que a censura (oun auto-censura) da mídia a essas notícias estão evidentes. Só sabemos o que "eles" querem!
Ainda mais que hoje, ao abrir meu e-mail pela manhã li o seguinte comunicado:
Alterações na Política de Privacidade e nos Termos de Serviço do Google
Estamos substituindo mais de 60 políticas de privacidade diferentes do Google por uma política mais concisa e fácil de ler. A nova política abrange vários produtos e recursos, refletindo nosso objetivo de criar uma experiência extremamente simples e intuitiva em todos os produtos do Google.
Isto é importante. Assim, dedique alguns minutos para ler as versões atualizadas da nossa Política de Privacidade e dos nossos Termos de Serviço em http://www.google.com/policies. Estas mudanças entrarão em vigor no dia 1º de março de 2012.
O que dizer de tudo isto?
L.P.
Você assinou o documento da Avaaz, caro Luis?
Não sei se vai resultar, mas destina-se a esta finalidade.
Em outras palavras: TENTAR DETER ESSAS LEIS E FACILIDADES QUE TENTARÃO (QUALQUER CUSTO) DE NOS LIMITAR NA INTERNET!
Adolf Obama ou Barack Hitler?
hehehe...
Se ainda fosse o Bush!
Mas como você bem disse esta lei rasga a constituição dos EUA ao anular a emenda que não permite que alguém possa ser preso sem ter sido condenado em juri.
O resto é DITADURA!!!
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