A
verdade sobre a politica dos EUA e Israel
Jorge Vital de Brito Moreira
Mais uma vez, o Estado de
Israel, (com a cumplicidade, o apoio econômico e militar dos EUA), ensina ao mundo
que sua política externa não passa de terrorismo de Estado.
Atualmente um número crescente
-milhões de seres humanos- teem tomado consciência que o governo dos EUA, sob a
administração de Barak Obama tem sido o principal cumplice (1) da sistemática
política terrorista do estado de Israel, sendo assim também cumplice do genocídio
do povo palestino na faixa de Gaza.
Como esperávamos, o governo de
Barack Obama não foi nem será capaz de condenar o governo de Benjamin
Netanyahu, nem punirá os líderes sionistas por seus crimes de guerra em Gaza.
Pelo contrário, durante quase 6 anos, temos observado que a política imperial
do governo de Obama está profundamente associada e subordinada aos interesses
sub-imperialistas do estado de Israel. Tão pouco devemos esperar nada de
positivo do Congresso e do Senado dos EUA. Os congressistas e senadores
estadunidenses estão comprados e financiados pelos poderosos lobbies judeus como American Israel
Public Affairs Committee (AIPAC) e por isso, sempre brindam seu apoio e seus
votos em beneficio do governo de Israel indicando que tudo que lhes interessa
(com seu apoio incondicional a Netanyahu), é justificar e legitimar a completa
impunidade para os crimes do governo de Israel.
Assim, tanto a política da
administração de Obama, como a política do Congresso e Senado dos EUA, estão
articuladas para beneficiar o governo de Netanyahu, sem lhes importar o custo
das vidas humanas (de civis, mulheres e crianças) que estão sendo destruídas pelas
bombas de fabricação estadunidense e israelense.
Dada a abominável política económica e militar do imperialismo dos EUA para os países do Oriente Médio, África
e Europa oriental (2) somos forçados a concluir que a atual destruição das
cidades e os assassinatos dos habitantes da Palestina, do Iraque, do Afeganistão,
da Somália, é uma estratégia cabalmente planejada e calculada para cumprir os
objetivos fundamentais dos EUA e de Israel: conquistar e se apropriar
ilegalmente das reservas de petróleo e gás
dos países invadidos. (3)
A mentira da mídia corporativa sobre
o genocídio na Palestina
Ficamos horrorizados quando vemos as imagens da guerra genocida na qual
Israel assassina milhares de palestinos indefesos, destrói os hospitais
(inclusive os organizados pela Organização das Nações Unidas - ONU - para
refugiados) e as escolas, mas também ficamos revoltados quando lemos e vemos
que os principais jornais dos EUA (New
York Times e Washington Post), a media
corporativa (canais de televisão como CBS,
CNN, Fox, ABC) e a indústria de entretenimento (liderada por Hollywood) também
são cumplices da política israelita, quando utilizam palavras como “Israeli-Palestinian Conflict” (Conflito
Israel-Palestina) para esconder da opinião publica, o genocídio que Israel tem
cometido contra o povo palestino durante todos esses anos de colonização e apartheid nos territórios ocupados
militarmente por Israel.
Chamar de “Conflito” a uma
guerra genocida, onde Israel dispõe de todas as armas de guerra que incluem até as nucleares (4) (além
de contar com a eterna ajuda militar e
econômica incondicional dos EUA), é completamente desonesto e inaceitável. O
termo “Conflito” faz parte da ideologia imperial que manipula a nossa linguagem
comum para mentir, tergiversar, mistificar e inverter a verdade. Buscam, deste
modo, destruir a consciência ética e moral dos seres humanos que respeitam a
vida de outros seres humanos. Afinal, a hipocrisia e a mentira são práticas
permanentes das autoridades políticas estadunidenses.
Nunca deveríamos esquecer que o ex-presidente George W. Bush e o ex-vice
presidente Dick Cheney justificaram a invasão ilegal contra o Iraque
produzindo uma serie de horrorosas mentiras (tais como “Sadam Hussein possui
armas de destruição massiva que lançará contra a população dos EUA”) para
legitimar sua guerra fascista para se apropriar do petróleo do Iraque.
Atualmente, a mentira sionista mais repetida (tanto pelo governo de Obama
e Natanyahu como pela mídia coorporativa, pelos lobbies judeus e por Hollywood (5) para enganar o publico dentro e
fora dos EUA é a seguinte: “Israel tem direito a se defender”.
Esta frase mitológica, “Israel tem direito a se defender”, que a mídia
coorporativa propaga insistentemente entre a opinião publica mundial, tem
funcionado para escamotear e negar a verdade gritante dos fatos observados:
Israel não está se defendendo. Israel está atacando a Palestina; o governo de
Israel tem sido desde 1947, o agressor, o invasor, o colonizador que declara
guerra contra o povo palestino. E os
governos de Israel e dos EUA teem utilizado e manipulado o nome do grupo Hamas,
um grupo de resistência palestina que o governo ocidental e a grande imprensa
denominam de “terroristas” (6) como pretexto e justificativa para prosseguir
com uma guerra permanente que tem tido uma dupla função para os EUA e Israel: a)
conquistar e se apropriar dos territórios palestinos ocupados (território
garantido pelo decreto internacional da Organização das Nações Unidas (7); b)
fazer uma limpeza étnica nos territórios ocupados.
Estas são as razões fundamentais do porque Israel tem sido o pais que,
contando com o apoio dos EUA, vem atacando e destruindo completamente o
presente e o futuro do estado da Palestina. Esta é a verdade indiscutível que
fundamenta as invasões de Israel: o governo sionista de Netanyahu e seus aliados sabem muito bem que
existe uma grande reserva de energia nas
jazidas de gás do território de
Gaza; e tratam de se apropriar gratuitamente do território para
explorar as jazidas e garantir o abastecimento e lucros da classe dominante de
Israel e dos EUA. Assim, o maior interesse geopolítico de Israel é expulsar os
palestinos ou manter a Palestina como um imenso campo de concentração.
Para bom
entendedor, poucas palavras bastam: a política do estado de Israel é uma
politica terrorista: uma declaração de guerra com o objetivo de converter
os palestinos (os
legítimos moradores e proprietários das terras do território) em
refugiados nos campos de concentração da região. São
estas as razões, do porque Israel continua bombardeando e destruindo
incessantemente a maior parte da vida urbana (hospitais,
escolas, abastecimento de agua, etc.) de Gaza para forçar os palestinos a fugir e desocupar um território rico em jazidas de gás. Desse modo,
Israel e EUA ficarão de “mãos livres” para se apropriar da reserva energética
da região. (Vejam a nota 3 deste texto)
Além da cumplicidade do governo
de Barack Obama (8), dos senadores e congressistas dos EUA, da mídia
corporativa e de Hollywood, esta política belicista de Israel tem encontrado seus
defensores entre a rica elite branca estadunidense que proporcionam
financiamento (milhões e milhões de dólares) para os poderosos lobbies judeus comprarem os votos dos
políticos estadunidenses (deputados e senadores estadunidenses).
Esperar imparcialidade, isenção
ou cooperação do poder imperialista dos EUA é uma ingenuidade, é o mesmo que
chover no molhado. Se queremos parar com o genocídio do povo palestino, a
sociedade civil (estudantes, trabalhadores, sindicatos, movimentos de
resistência) de cada país antiimperialista, deve exigir que seus governos, seus
setores industriais, comerciais e de serviços dos seus respectivos países
decretem um boicote comercial: devem parar de comprar e importar as mercadorias
produzidas e exportadas pelo estado de Israel. Somente através do permanente
boicote comercial nossas sociedades civis podem sabotar os bolsos e lucros dos capitalistas
sionistas e mudar a política daqueles que apoiam o regime terrorista e o genocídio
do estado de Israel.
1) Apesar do aumento da consciência de um numero crescente de seres
humanos, parece que muitos ainda não entenderam bem o que está passando. Ainda acreditam na noção equivocada de que
existe gente no governo de EUA que encontrará soluções racionais para terminar
a guerra genocida. Pelo contrário, os governos dos EUA e Israel (apesar do
discurso) não mostram nem interesse nem
intenção de obter una solução pacífica para a Palestina. Leiam o artigo de 28-07-2014
do brilhante filosofo, linguista e professor Noam Chomsky onde considera
a EEUU “responsável de derramar sangre palestina”. Abaixo coloco o link deste
artigo:
2) Se tomarmos o governo do presidente Barack Obama
como uma evidencia da política imperial dos EUA, veremos que seu governo
imperialista é ainda pior que o de George W. Bush. Do ponto de vista geopolítico, por
exemplo, o presidente Obama envia drones assassinos para o Paquistão, Iêmen e Afeganistão; decreta sanções
contra Irã e a Rússia; coloca
bases militares ao redor do
território russo, cujos mísseis podem
chegar em cinco minutos a Moscou; fornece armas aos
mercenários na Síria; está instruindo e capacitando os curdos no Iraque, e,
apoia e financia a barbárie sionista
em Gaza.
Em resumo, a política imperialista de Barack Obama (junto
a OTAN e seus aliados europeus) tem resultado não somente na produção de guerras em diversos países da Asia, África e
Europa como podemos observar através das guerras
de mercenários na Síria, no
Paquistão, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia e na Somália e a mais recentemente, através
da guerra na Ucrânia.
Esta política da administração de Obama também tem
resultado na produção de dezenas de milhões de refugiados que fogem da destruição da suas terras natais, pois nada está isento de ser bombardeado:
abrigos, cidades, casas, escolas, hospitais e famílias são alvos a serem destruídos
pelos EUA, pela OTAN, Israel e seus aliados europeus. Sobre esta abominável
realidade, leiam
a entrevista do notável professor, sociólogo dos EUA, James Petras, analista de política
internacional, intitulada “La cólera del Emperador: ¡que el caos envuelva al mundo!” de 09/08/2014
no link abaixo: http://www.lahaine.org/mundo.php/la-colera-del-emperador-ique-el-caos-env
3) Sobre
este assunto, leiam a entrevista do analista internacional, Pepe Escobar, o
destacado analista brasileiro para os assuntos do Oriente Médio, do dia
08-08-2014, intitulada:
“En Gaza hay
una guerra energética bajo la cobertura de una limpieza étnica”, no link: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=188210
4) O ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter tem denunciado
que Israel tem 150 armas nucleares. Esta noticia também foi publicada pelo
jornal Estadão de 26 de maio de 2008 como título “Israel tem 150 armas nucleares, diz
ex-presidente dos EUA”. Podem verificar no link:
5) Pouca
gente tem se dado conta de que Hollywood (uma das mais importantes industrias
de diversão e entretenimento do sistema capitalista) é uma das maiores
defensoras dos interesses e política do
estado de Israel. Historicamente, Hollywood tem estado associada ideológica e
financeiramente ao AIPAC, o maior lobby judeu e centro de propaganda
sionista nos EUA. A prepotência e
arrogância de Hollywood em defesa do atual genocídio de Israel pode ser
comprovada, por exemplo, quando seus produtores colocaram o nome dos atores espanhóis,
Penélope Cruz e Javier Bardem numa lista negra (já não podem trabalhar em
Hollywood) por terem afirmado uma carta denunciando o genocídio de Israel na
Palestina. A lista negra de Hollywood
nos recorda a lista negra do Macarthismo inventada pelo Senador McCarthy. O
leitor pode comprovar a posição política, ideológica e propagandística de
Hollywood a favor do estado sionista de Israel, lendo as reportagens que foram
publicadas em todo o mundo. Esta notícia pode ser lida no link:
http://flagra.pt/noticias/internacional/javier-bardem-e-penelope-cruz-ficaram-na-lista-negra-de-hollywood-25299
6) O famoso cantor e compositor contemporâneo, Lupe Fiasco,
seguindo as declarações de intelectuais estadunidenses, afirma que o presidente
Barack Obama é o maior terrorista da
atualidade. Na sua entrevista, Lupe Fiasco declara: «Para mim, o maior terrorista
de todos é o Obama nos Estados Unidos da América. Estou tentando lutar contra o
terrorismo que causa as outras formas de terrorismo». «Na origem do terrorismo
estão as coisas que o governo norte-americano permite que aconteçam e são as
políticas externas que temos em vários países que inspiram as pessoas a
tornarem-se terroristas» (“my fight against terrorism, to me, the biggest
terrorist is Obama in the United States of America. I'm trying to fight the terrorism that's actually causing the other
forms of terrorism. You know, the root cause of terrorism is the stuff the U.S.
government allows to happen. The foreign policies that we have in place in
different countries that inspire people to become terrorists.”) https://www.youtube.com/watch?v=uDncSNmg3RA
7) O leitor pode ler o texto da Resolução 242 do
Conselho de Segurança das Nações Unidas (S/RES/242) para se dar conta que
Israel tem violado desde 1967, a legalidade internacional: “A Resolução 242
do Conselho de Segurança das Nações Unidas (S/RES/242), uma das resoluções
da ONU mais comumente referidas em política do Médio
Oriente, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em 22 de
Novembro de 1967,
após a Guerra dos seis dias. Foi incorporada ao
capítulo VI da Carta das Nações Unidas,29
e reafirmada pela resolução nº 338 do Conselho de Segurança da ONU, adotada após
a Guerra do Yom Kippur (1973)”. A resolução
preconiza a "retirada das Forças Armadas de Israel dos territórios
ocupados durante o recente conflito"... Como podemos
observar, desde 1967, a resolução 242 do Conselho de Segurança, aprovada por
unanimidade, exigia o «Retiro das forças
armadas israelitas dos
territórios que ocupavam” durante aquele conflito, e a «terminação de todas as
situações de beligerância o alegações de
sua existência, o respeito e o reconhecimento da soberania, da integridade
territorial e da independência política de todos os Estados daquela zona.”
8) O brilhante professor Cornel West declarou
em 05.08.2014 que o presidente Barack Obama é um criminal de
Guerra por apoiar o tratamento que Israel dá aos palestinos e que sua política
de utilização de drones faz dele cumplice da morte de pessoas inocentes (Obama
is a ‘war criminal’ for supporting Israel’s treatment of Palestinians his drone policy make him complicit in the deaths of innocent people).
Vejam estßa notícia no link:
http://rt.com/usa/178252-obama-criminal-israel-cornel-west/comments/page-6/
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