quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cairá Quem Caiu?

A equipe do CQC, tendo em primeiro plano Marcelo Tás e ao fundo Rafinha Bastos
Um imbróglio mais complexo do que poderia se supor, o incidente entre a Band e Rafinha Bastos após a piada sobre Wanessa Camargo. Por trás disso está a produtora original do programa: a Eyeworks (ex Cuatro Cabezas), de origem argentina, mas atualmente uma empresa holandesa, que tem produções no formato do CQC (Custe o Que Custar) na Argentina, Espanha, Itália, Portugal (1), Chile e México, países onde se chama CQC (Caiga Quién Caiga).
A Eyeworks alega não ter gostado da postura da emissora televisiva porque o teor do CQC em todo o mundo é a descontração e a irreverência. Para quem não se recorda, a Band suspendeu a participação do humorista após ele ter declarado que “comeria” a cantora e o bebê, já que ela está grávida. Sem dúvida uma piada “apimentada” (3), digamos assim... Mas o fato é que agora o próprio Rafinha declarou que não quer voltar, e há o risco da rede perder o programa para a Record ou o SBT, que estão como abutres na espreita, quanto ao desenrolar dos acontecimentos.
A Band, no entanto, garante que o seu contrato com a Eyeworks vai até 2015.
A produtora, para alem disto alega que o CQC é um dos principais programas da Band (que não tem um Ibope lá tão bom em outros horários). Aliás, existem vários outros gerados pela produtora, como A Liga e o Agora é Tarde, talk show de Danilo Gentili (que faz parte da equipe do CQC) que começou em apenas um dia na semana e hoje se estende a três já se constituindo na segunda audiência da emissora, O seu congênere, Programa do Jô (Globo), encontra-se em momento de visível decadência.
Mas, afinal quem vai cair neste custe o que custar da vida?

1. Na Argentina onde se originou o CQC, o programa existe desde 1995.
1. Em Portugal o nome também é Caia Quem Caia.
3. Hoje, então com tal do “politicamente correto”, humor ficou uma atividade muito difícil...

2 comentários:

Joelma disse...

Postagem esclarecedora e informativa pois eu não sabia que o CQC era um programa internacional.
Acho que no momento é o único cômico que dá para assistir porque o Pãnico na TV já se esgotou e esculhambou demais.
E o Rafinha sempre foi grosso mesmo. Mas é como você falou na postagem: o políticamente correto não combina com humor.

Jonga Olivieri disse...

É um programa cômico que ainda agrada. Primeiro por ser mais inteligente e politizado, segundo porque suas fórmulas ainda não enjoaram...