Mais alguns “drops” de domingo

Costumava ir com certa frequência ao restaurante “A Lisboeta” no iniciozinho da Rua Frei Caneca, perto do Campo de Santana. E, apesar de que a maioria das pessoas iam lá por causa do bacalhau, eu me deslocava à casa de pasto por causa de um outro peixe... No caso a sardinha. Sim, porque coisa rara no Brasil, são poucos os lugares que conseguem servir uma sardinha na brasa, um dos melhores acepipes lusitanos.

Pelo menos aqui no Rio, só na “Marisqueira” em Copacabana faz-se um quase igual... Mas não é que um belo dia eu cheguei lá e o dito boteco/restaurante havia fechado.

Anteontem, visitando uma amiga que mora fora do Brasil, mas está aqui no Rio porque todo ano vem com os filhos passar as férias de verão (de lá) em terras tupiniquins, deparei-me com um “Guia de Bares do Rio de Janeiro” datado de 2001 e eis que encontrei o letreiro acima, que imediatamente fotografei. Juro que bateu saudade!

 

Impressionante como no Brasil as coisas correm soltas. O Alcaide desta cidade maravilhosa (porem infeliz) voltou de Londres com a bandeira olímpica nas mãos. E ninguém questionou ser isto propaganda eleitoral ilegal, pois ainda nem havia começado  o período permitido para campanhas eleitorais. Merecia um processo!

Enquanto isso, a Campanha do VOTO NULO tem tido uma aceitação pública acima das minhas expectativas iniciais. É comum as pessoas me pararem na rua para manifestar seu apoio ao verem minha camiseta. Ao mesmo tempo, em apenas uma semana distribui mais de 400 panfletos e na parte internautica já consegui mais de 20 apoios, somente na Avaaz. Isto anima!

Finalmente começaram a circular na sexta feira (24) os 19 primeiros vagões do metrô do Rio fabricados na China e muito mais modernos que os atuais que são da década de 1970, quando o sistema foi inaugurado na cidade. Os trens são dotados de inúmeros confortos e aparatos tecnológicos de última geração. Vão circular apenas na Linha 2... Com um atraso de dois anos, mas pelo menos entram em cena...

Às vezes ainda assisto a alguns episódios da série “Os Simpsons” – que estreiou em 1989 –, porque ela satiriza a cultura e a sociedade estadunidense, a televisão e vários aspectos da condição (des)humana, através da vida de uma família disfuncional que vive em uma típica cidadezinha ianque do meio oeste chamada Springfield.

E tambem porque apresenta o capitalista Charles Montgomery Burns, o homem mais rico da cidade como uma das criaturas mais malvadas do mundo. Dono da Central Nuclear (onde trabalha Homer Simpson), do Casino e de um Hotel, o personagem guarda algo em torno de um milhão de dólares em dinheiro na carteira.

Quando ele passa, as flores morrem e a grama queima sob seus pés. Seus pontos mais marcantes são: sua velhice, magreza, arrogância, ganância, autoritarismo, fraqueza física, egoísmo, megalomania, desprezo pelos outros e, claro, vindo dos outros, etc.