quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pelas barbas do profeta!


Religião não é apenas o ópio do povo, como tambem o “pomo de discórdias” da humanidade. Exemplo disso é o rebu causado pela exibição na internet de uma produção que ataca o Islamismo.
  
O filme "Innocence of Muslims" ("A Inocência dos Muçulmanos"), retrata Maomé como um tolo, um mulherengo e um falso religioso. Em um clipe postado no YouTube, Maomé foi mostrado em um aparente ato sexual com uma mulher. Quando para os muçulmanos, já é considerado uma blasfêmia mostrar uma simples representação do profeta, imagine-se o choque que isto causou...
Das duas horas gravadas, conhecem-se apenas excertos, publicados no YouTube numa espécie de trailer (1) em que os muçulmanos são apresentados como imorais e violentos. Maomé é ridicularizado. Aparece em diversas cenas de sexo, com mulheres e com homens, aprova o abuso sexual de criança e aponta para um burro como “o primeiro animal muçulmano”. E também é descrito como filho de uma relação ilegítima.
O filme foi criado pela cineasta estadunidense (que se diz israelense) Sam Bacile e promovido pelo pastor Terry Jones, da Flórida que também causou indignação em todo o mundo, quando declarou, em 2010, que iria queimar o Alcorão. Segundo o diretor, o filme custou cinco milhões de dólares, sendo parte paga por mais de 100 doadores judeus.
Bacile, segundo divulgado encontra-se escondido, pois já previa a reação que seu filme poderia causar. O cineasta, durante uma chamada telefônica a partir de um local não revelado, disse aos jornalistas que o Islã é um câncer e que suas falhas precisam ser expostas.

Enquanto isso, ao redor do mundo, as reações, sendo a mais grave delas a invasão do consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que resultou na morte de Christopher Stevens, embaixador dos EUA naquele país. Ao mesmo tempo, centenas de manifestantes invadiram pela madrugada a Embaixada estunidense em Sana, capital do Iêmen. Segundo informações, os manifestantes derrubaram a porta principal do complexo da legação diplomática, onde também fica a residência do embaixador.
Mais: pelo menos 13 pessoas ficaram feridas na noite de ontem, em confrontos entre manifestantes e policiais nas imediações da embaixada dos Estados Unidos no centro do Cairo, informou o Ministério de Saúde do Egito. O chefe do Departamento de Primeiros Socorros do Ministério, explicou que 11 pessoas foram atendidas em ambulâncias no local, enquanto outras duas foram internadas em um hospital.
Segundo a agência de notícias "Mena", soldados da Segurança Central mantêm fechadas, nesta manhã de quinta-feira, todas as ruas de acesso à legação diplomática, depois dos confrontos da madrugada anterior entre as forças da ordem e manifestantes acampados na região. A televisão egípcia mostrou ao vivo imagens da situação nos arredores do complexo, onde dezenas de jovens seguem lançando pedras contra a barreira policial, que responde com gás lacrimogêneo.
Os choques começaram após a polícia tentar desmontar um acampamento feito junto à sede diplomática. O acampamento foi erguido depois dos protestos de terça-feira frente à embaixada, nos quais vários manifestantes conseguiram escalar o muro do complexo, arrancar a bandeira dos EUA e substituí-la por outra que dizia "Não há Deus maior que Alá e Maomé é seu profeta".
Durante os distúrbios de ontem à noite, os agentes usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que responderam com pedras e garrafas, indicou a agência, que acrescentou que um veículo policial foi incendiado. Entre os feridos há um oficial da polícia e quatro agentes, e nove pessoas foram detidas após os incidentes, de acordo com a "Mena". O controvertido vídeo foi supostamente o estopim do protesto frente ao consulado americano em Benghazi, no leste da Líbia, que acabou na noite de terça-feira em um ataque contra o edifício no qual morreu o embaixador Christopher Stevens e três funcionários da legação.

O fato já começou a ser usado com finalidades à campanha eleitoral nos EUA. O candidato republicano à Presidência, Mitt Romney, qualificou ontem como vergonhosa a atitude da Casa Branca de condenar as ofensas aos muçulmanos.
Romney acusou Obama de ter demonstrado 'falta de clareza em sua política externa' e disse que os 'EUA não podem duvidar de usar sua influência na região para apoiar aqueles que compartilham de nossos valores'.

3 comentários:

Joelma disse...

Só mesmo dizendo: pelas barbas do profeta! rs

Mário disse...

O governo dos Estados Unidos identificou o diretor do filme "Inocência dos Muçulmanos", como sendo Basseley Nakoula, informou uma fonte nos serviços de segurança, que pediu para não ser identificada, nesta quinta-feira, 13.
Inicialmente, um suposto suspeito chamado Sam Bacile assumiu a responsabilidade pelo filme. Mas parece que este individuo nem sequer existe.

Anônimo disse...

Os fatos estão encaminhando para suspeitas quanto ao Tea Party e o próprio Partido Republicano numa armação que coloque Obama numa 'saia justa'.
O filme não existe. Foi realizado apenas um trailer com outros personagens. Nem os atores sabiam a verdadeira história.
E as cenas de deserto(eu vi com meus olhos) foram feitas em 'chroma key' vagabundo.
L.P.