Parentes de menino palestino morto em ataque israelense participam de funeral em Gaza |
O
alarme antiaéreo soou nesta sexta-feira nos arredores de Jerusalém pela
primeira vez desde que o Exército de Israel lançou uma operação contra milícias
palestinas na faixa de Gaza. De acordo com a Rádio do Exército Israelense, as sirenes visavam alertar as cidades
vizinhas e duraram menos de um minuto. Não há notícias de danos ou vítimas.
Caso
seja confirmado que Jerusalém era o alvo dos disparos, será a primeira vez que
a aquela cidade corre o risco de ser atacada por militantes palestinos. O
movimento radical islâmico Hamas
reivindicou o ataque e afirmou ter mirado o Knesset
(o Parlamento judaico), ali localizado.
Pela
manhã, sirenes antiaéreas voltaram a soar, desta feita em Tel Aviv. Uma
explosão foi ouvida logo depois. Foi a segunda vez que militantes palestinos tentaram
atacar a cidade desde o início do conflito, na quarta (14), de uma operação do
Exército de Israel batizada de Pilar
Defensivo. A primeira havia sido na quinta, quando as sirenes soaram na
capital pela primeira vez desde a Guerra do Golfo, em 1991.
O
premiê egípcio, Hisham Qandil, fez uma visita a Gaza na manhã desta
sexta-feira, numa tentativa de aliviar a tensão entre os dois lados. Tanto
Israel quanto o Hamas anunciaram que
realizariam um cessar-fogo enquanto durasse a visita, mas acabaram trocando
acusações mútuas de desrespeito ao acordo tácito e dezenas de disparos. Ao
menos um palestino morreu.
Na
visita, o premiê demonstrou total apoio ao governo do Hamas e chegou a visitar
um hospital, onde carregou o corpo ensanguentado de uma criança morta por um
ataque israelense. Israel mantém um tratado de paz com o Egito, mas o governo
do presidente Mohamed Mursi, eleito após a deposição do ditador Hosni Mubarak,
é tido como partidário do Hamas.
No
Cairo, Mursi, disse que os ataques de Israel são "uma agressão flagrante
contra a humanidade" e que "não deixará Gaza sozinha". "O
Egito de hoje não é o de ontem, e os árabes de hoje não são os de ontem",
declarou, segundo a agência de notícias estatal Mena.
Com
isso, chegou a ao menos 20 o número de mortes contabilizadas pelos palestinos.
Do lado israelense foram três, mortos em um ataque de foguete, na manhã de
quinta (15). Quer dizer, continua aquela máxima sionista não de “um olho por
olho”, mas de de “um olho por mil”, ou seja, para cada israelense morto, mil
palestinos devem morrer...
Escrevam:: vai haver outro banho de sangue e as principais vítimas serão os civis palestinos.
Escrevam:: vai haver outro banho de sangue e as principais vítimas serão os civis palestinos.
4 comentários:
Só agora vi esta postagem.
Mas tambem, só agora estamos vendo a barbaridade desta guerra insna novamente!
A postagem abaixo procura novos caminhos para a democracia no século 21.
Esta mostra a realidade do preconceito racial em séculos e séculos de "Jeová" por aquelas terras de ninguém.
Como corretamente disse Saramag:, "um deus mau e vingativo". Ao que eu acrescentaria, temperamental e sanguinário!
"Sede de sangue" é uma boa definição, pois resume o nazi-sionismo e suas intenções de forma perfeita.
O sionismo é hoje o que o nazismo foi nos anos 1930/40 do século passado em matéria de racismo, preconceito e violência.
Com uma agravante: já existiam naquela época e foram aliados dos nazistas em operações conjuntas para enviar hebreus para a Palestina... Cada um com seus interesses, claro!
Postar um comentário