O termo fundamentalismo religioso vem sendo empregado, especialmente pela mídia burguesa, de forma pejorativa (geralmente limitado ao islã). Nesta mídia, sempre vemos o termo associado a ataques terroristas e outros atos de violência. No entanto, não se pode colaborar para a solidificação de uma inverdade.
Tratar de
tal conceito sem ir à raiz de suas origens é correr o risco de reproduzir o que
a grande mídia “criou”: um monstro que “tem que ser eliminado”.
O fundamentalismo religioso foi criado por parte de um grupo ctistão, o qual, no início de século XX, nos Estados Unidos, se reuniu para discutir e formular caminhos doutrinários de combate as influências dos movimentos modernistas (na teologia, o Modernismo é uma corrente heterogênea de pensamento, que, basicamente, defende a evolução (e modificação ou transformação) do dogma e "uma reinterpretação da religião à luz do pensamento científico do século XIX eliminado”.
Na realidade, fundamentalismos são movimentos que teem por objetivo voltar aos princípios fundamentais, ou vigentes na fundação do grupo religioso. É preservar as bases doutrinárias, é não permitir que os “modismos” entrem em suas religiões. Os fundamentalistas separam a humanidade, através da ideia de que as suas crenças religiosas são as únicas verdadeiras, e as outras, apenas “blasfêmias”...
2 comentários:
Poucas vezes li uma exolicação tão suscinta e clara sobre Fundamentalismo religioso.
Parabéns!
Bom que vc go
stou Joeima,,,
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