quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O Rio sem Mala

Melhor presente não poderia haver. Começar o ano sem o “Alcaide/debilóide/factóide” (1) César Mala, o alucinado que governou a cidade por esses tantos anos em que ela só fez regredir.
Inaugurou seu Petit Trianon às pressas, só por inaugurar. Tropeçou porque uma semana antes os bombeiros vetaram a sua abertura por total inadequação da faraônica obra às mínimas condições de segurança. E, tropeçou também na segunda tentativa. Literalmente. Quase quebrando a perna.
A obra ficou inacabadíssima, apesar dos quase R$ 600 milhões gastos até o momento. Ainda bem que o novo prefeito, numa de suas primeiras medidas, instaurou uma sindicância antes de continuá-la. Somente depois de uma cuidadosa auditoria ter-se-á noção do que fazer com esta "Cidade da Música".
Já vai tarde o pior prefeito que a cidade teve. O prefeito que fez o primeiro Rio-Cidade financiado pelo sr. Roberto Marinho para instalar os cabos da NET, assegurando-lhe o monopólio da TV a Cabo na cidade. O prefeito que deixou o Rio de Janeiro, principalmente nestes últimos quatro anos, abandonado, jogado às traças. E ao traça-traça das balas perdidas. Será que por isso deixou o palácio chorando?
Vade retro...
(1) A expressão é copyright do jornalista Hélio Fernandes

6 comentários:

Anônimo disse...

Êita dia preguiçoso!
Bom, também depois do dia de ontem, que varou o dia de hoje.
Amei as suas matérias sobre a Palestina. Estão todas muito bem documentadas. Acho até que já falei isso. Ou li isso num utro post.
E voc^es pelo jeito estão livres do Mala do alcáide-debiloíde-factóide.
Bom augúrio para 2009.Parabéns!
Nós aqui pelo menos conseguimos eleger a nossa prefeita de primeira.

Jonga Olivieri disse...

Vocês são felizes.
Aqui, apesar de termos nos livrado do mala do Cesar Mala, foi eleito um prefeito que não fede nem cheira.
Só tem a vantagem de estar alinhado com os governos do estado e federal. Pela primeira vez em cerca de 10 anos.
Bom, como os dois na reta final eram péssimos, eu anulei meu voto.
E agora fico só na cobrança.

Anônimo disse...

E o pior de tudo é que não foi a transmissão do cargo alegando que não foi convidado.
Será que a bichona velha achava que tinha que ser convidado para cumprir umacerimônia oficial?
Por isso é que também chorou.
E porque agora vão descobrir o quanto embolsou ns Cidade da Música, esquema de lavagem de dinheiro.

Jonga Olivieri disse...

Gostei do "bichona velha".
Mas ele não teria que ser convidado para tal cerimônia. Era uma obrigação estar lá.
Quanto á "lavagem musical", o futuro e as sindicãncias talvez consigam apurar alguma coisa.
Será que a origem do choro estava aí?

Anônimo disse...

Sujeitinho crápula. Deixou o Rio da forma que deixou e agora quer ferrar o seu sucessor, pois nem as contas apresentou.
Otávio

Jonga Olivieri disse...

Sempre foi um charlatão, um "debilóide e factóide"... na verdade um facínora.