Tiveram início em Istambul negociações de seis potências numa
tentativa de solucionar um impasse em torno das aspirações nucleares do Irã, ao
mesmo tempo em que Teerã e Washington elevam os seus trunfos militares.
Na
terça feira os Estados Unidos teriam aumentado significativamente sua presença
militar na região, dobrando o número de seus navios varredores de minas e
trazendo aviões furtivos (invisíveis a radares), em parte para dissuadir
qualquer tentativa iraniana de fechar o estreito de Ormuz, no golfo Pérsico,
pelo qual passa diariamente um quinto do petróleo consumido no mundo.
O
Reino Unido e outros membros deste grupo de seis potências mundiais também
enviaram diplomatas para avaliar se houve alguma modificação na posição
iraniana desde que o embargo petrolífero da UE entrou em vigor, no domingo.
Mas
os sinais vindos de Teerã sugerem um endurecimento da posição defensiva iraniana.
O Parlamento (Majlis) pediu que seja discutido um projeto de lei que prevê o
fechamento do estreito de Ormuz para navios vindos de países que apoiam as
sanções contra o Irã.
Israel
ameaçou (mais uma vez) tomar medidas militares contra os locais nucleares
iranianos, alegando que a produção iraniana de urânio a 20%, boa parte dela em
um local subterrâneo, já representa uma "ameaça intolerável" a sua segurança. No
momento, Israel é o único país do Oriente Médio dotado de armas nucleares.
Um
funcionário sênior do Pentágono, não identificado, teria dito que a mensagem
transmitida ao Irã é "nem pensem em fechar o estreito de Ormuz. Nós
varreremos as minas. Nem pensem em enviar suas embarcações velozes para
incomodar nossos navios ou cargueiros comerciais. Nós as afundaremos."
Trocando
em miúdos, as evidências ficam cada vez maiores de um ataque furioso dos
fascismos sionista, estadunidense e seus cúmplices contra o Irã.
2 comentários:
Adorei a ilustração. E a postagem é bem pertinente pois havia lido hoje mesmo sobre estas novas medidas dontra o Irã.
Todo país deve ter a liberdade de fazer o que bem quiser. É o caso da lei antifumo que tanto cerceia a liberdade de ir e vir do cidadão.
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