Imagem da minha página do FaceBook |
Acabei de mudar hoje, não fazem nem cinco minutos a imagem de minha página no FaceBook.
E mudei porque a luta de Julian Assange não só merece como
requer apoio de toda a comunidade humana que luta pela real liberdade de expressão.
Não esta pseudo-liberdade que está aí, implantada pela burguesia hipócrita e
mentirosa. Uma liberdade que permite tudo... Tudo mesmo... Desde que não incomode!
O ativista australiano, que afirmou recentemente estar em marcha
um “totalitarismo transnacional”, a partir da espionagem deliberada de todos os
dados pessoais disponíveis na internet, bem como todas as ligações telefônicas
declarou na ocasião: “Agora podem interceptar tudo, não é necessário
preocupar-se com algum suspeito. Simplesmente interceptam-se todos e
armazena-se tudo”, disse.
Mas, mesmo que sejamos monitorados, classificados e arquivados em
pastas por categorias de criaturas, devemos fazer questão de continuar a
luta em prol de uma NOVA DEMOCRACIA neste Século 21. Uma DEMOCRACIA de fato.
Uma DEMOCRACIA que promova uma liberdade real de expressão em todos os níveis.
Uma DEMOCRACIA que mesmo que incomode promova apenas o debate de ideias.
O “crime” de Assange foi revelar segredos que ficavam guardados a
sete chaves para os “eleitos” da elite... Aquele 1% que podia saber de tudo,
manipular tudo e não revelar seus “segredinhos” estratégicos para melhor
explorar os 99% restantes.
Coincidentemente está sendo lançado nos EUA o livro Não Há Dia Fácil (No Easy Day), em que um
líder da tropa de elite estadunidense –um oficial da marinha que participou da
manobra que resultou na morte de Osama Bin Laden– que assina com o pseudônimo de Mark Owen (já
estão dizendo que será severamente punido se e quando for identificado) conta a
verdade sobre a operação. O livro já repercute intensamente nos Estados Unidos
por contrariar, frontalmente, a versão oficial em Abbottabad, no Paquistão.
Trocando em miúdos, mais uma vez os fatos verdadeiros
incomodam a democracia (entre aspas) deste
mundinho ocidental-cristão.
4 comentários:
Vamos todos nesta luta.
Assange merece porque peitou o Império.
L.P.
Estamos a viver um instante decisivo para a humanidade. A democracio está a transformar-se de facto em sinónimo de liberdade das palavras do povo, coisa que não tem sido ao longo do poder da burguesia. Vamos então exercer este nosso papel de registar a força da palavra e defender Assange dos falsos crimes de que foi acusado.
O apoio a esta luta deve ser geral. Eu apoio!
A luta pela liberdade tem que ser a luta de todos os povos contra o domínio dos Estados Unidos, como foi contra a Alemanha, mais de meio século atrás.
Trata-se da luta contra o fascismo. E o capítlo Assange é importantíssimo neste quadro.
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