E continua mesmo! Aliás, sempre foi e torço, sempre será... Comprovei
esta máxima no sábado, quando tive que ir à cidade para comprar um pacote de
folhas adesivas para imprimir um trabalho
urgente. Na volta decidi conhecer a Linha 2 do VLT (1) que sai da Praça
XV e passa, entre outros pontos pela Confeitaria Colombo, o Gabinete Português
de Leitura, a SAARA, Central do Brasil, Gamboa e Santo Cristo, terminando na
Rodoviária.
Pra começo de conversa, o VLT é um tipo de transporte muito
agradável. Principalmente para quem, como eu, foi do tempo dos bondes – que
saudade! Alem do mais é melhor do que o
metrô por ser um modal de superfície,
nos deixando visualizar detalhes dos locais pelos quais passamos. Na rota
citada destaca-se o casario mais antigo... lindo, muito lindo mesmo. E o
silêncio? Uops, vale a pena...
De quebra ainda passamos ao largo de diversas oficinas de
escolas de samba, do novo e gigantesco aquário oceanográfico da cidade e
algumas bucólicas pracinhas ali situadas. Se não tivesse pressa de chegar em
casa, faria o percurso de volta somente pra curtir tudo aquilo.
Sou “fanzoca de auditório” dos modernos transportes de massas
(2). Conheci metrôs e VLT’s em todas as cidades em que estive, como São Paulo,
Belo Horizonte, Buenos Aires, Lisboa, Paris, Londres, Valencia, Barcelona e
Madri. E só não andei no da cidade do Porto, onde morei por três anos, porque
na época ainda não existia o metrô local.
Mas o importante em tudo isso é sentir que apesar da fase
difícil pela qual passa o nosso Rio de Janeiro, esta cidade continua sendo
aquela maravilhosa que conhecemos e amamos!
Clique na imagem para amplia-la |
1. encontra-se em
construção uma terceira linha do VLT, porem as duas atuais teem extensão de 28
quilômetros atendendo basicamente o centro e a zona portuária.
2. o contraponto ao
transporte individualizado desenvolvido nos EUA a partir do famigerado Henry
Ford e da visão burguesa do “cada um por si e o resto que se dane”,
comprovadamente um dos principais fatores da poluição que hoje assola o nosso
planeta.
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