A declaração do candidato derrotado à Presidência
pelo PSDB, Aécio Neves, de que a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da
Fazenda é como "um grande quadro da CIA ser convidado para assumir o
comando da KGB" - numa referência aos serviços secretos dos Estados Unidos
e da ex-União Soviética - mostra que o grupo que Aécio representa defende realmente
os interesses dos Estados Unidos.
O ato falho do tucano, que associa Joaquim
Levy - a quem elogiou afirmando que o economista é seu amigo há muitos anos -
ao serviço secreto estadunidense, é como uma homenagem à própria central de
inteligência, feito por um político que foi candidato à Presidência do Brasil.
Homenagem à mesma central de inteligência que
atuou no Iraque, que derrubou Jango, Getúlio Vargas e seu próprio avô, Tancredo
Neves. CIA que também atuou no país durante a ditadura e as práticas de
tortura.
Aécio quis dizer que Joaquim Levy é bom
como a caguetagem, a delação, o dedo-duro? O tom de ironia do tucano mostra que
a oposição não quer pessoas qualificadas no governo. Na verdade, joga contra os
interesses do país.
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