domingo, 24 de abril de 2011

Perdas imperiais


Fazia tempo que eu não publicava neste blogue os números da invasão do Afeganistão. Mas agora, quase findo o primeiro quadrimestre de 2011, achei que seria uma boa ocasião para verificar a quantas Mr. Obama está a afundar o povo estadunidense em sua guerra sangrenta contra seu quase xará Osama...
No balanço geral, as tropas estadunidenses estão quase empatadas com a totalidade do ano passado. São hoje 98 versus 99 em 18 de abril de 2010. No entanto estes foram todos os ianques que tombaram no ano de 2006.
O que motivou uma redução no total geral da chamada “Coligação” (1) foi uma retirada progressiva de soldados britânicos o que reduziu as suas baixas de 36 para 16 no mesmo período.
Mas o que eles chamam de “outros” (others) também caiu de 27 para 21, porque boa parte desses outros também cortaram seus efetivo militares.

1. 162 em 2010 e 135 em 2011.

8 comentários:

André Setaro disse...

A História está perpassada por guerras e mortes. Creio até que faz parte da natureza do homem o espírito guerreiro. De minha parte, entretanto, sou pacífico e não gosto de violência. Mas o homem é complexo e ambíguo.

Feliz Páscoa para os leitores desse blog, embora seja ateu, graças a Deus, como gostava de dizer Luis Buñuel.

Jonga Olivieri disse...

Faz parte da natureza do homem... Ou do lucro? Creio, exista uma pequena diferença entre um e outro valores. E este se manifesta na propriedade, pois quando a humanidade se estabeleceu, deixando de ser nômade dividiu-se em classes e aí a tal da guerra começou pra valer.
Quanto à páscoa, acho que é questão se hábito mesmo. Eu por exemplo nem me lembro a origem religiosa da festa. Mas é o tal caso, festeja-se com chocolate.
Mas, quem veio primeiro, o coelhinho ou a galinha? ho! ho! ho!

Mário disse...

Naturalmente que houve um esvasiamaneto do apoio de seus parceiros que, se não deixaram de apoiar os EUA, pelo menos compreenderam a impossibilidade de ganhar esta guerra ou mesmo de capturar Osama bin Laden.
Onde estará? Como estará o autor dos atentados de 11 de setembro de 2001 quase 10 anos após o feito?
Este é o principal nó na empreitada iniciada por Bush e reforçada por Barack Obama.
Enquanto isso, cada vez mais isolado o Império tem que enfrentar cada vez mais sozinho os guerrilheiros afegãos.
Como teve que fazer a URSS.
Conseguirão? Esta é a pergunte que fica noa ar. Eu acho que aquilo transformou-se num novo Vietname.

Jonga Olivieri disse...

Sem dúvida, Mário! Guerrilhas são difíceis de enfrentar em qualquer lugar ou tempo.
Desde os romanos que se espatifaram na Germânia ou enfrentaram forte resistência na Gália, guerrilheiros se mostraram eficazes na luta contra as tropas convencionais, por mais fortes e poderosas que fossem.
E o Vietnam foi a prova final desta tese.
No caso da URSS a desintegração do "Estado Burocrático", se não foi motivada por esta querra, teve, através dela muito agravada a sua queda.
Hoje, enfrentando uma crise, a maior desde 1929, os estadunidenses se deparam com um problema que também pode acelerar o seu ocaso.

Joelma disse...

E eles insistem. Continuam insistindo atá quebrar a cara como os russos.

Jonga Olivieri disse...

Como dizia meu pai, Joelma, só se aprende ao bater a cara na parede.

Anônimo disse...

Estão ferrados (pra não dizer uma palavra chula que seria mais conclusiva) esses yankees no mesmo lugar em que perderam os britânicos e os soviéticos.
Mas não vêm isso. Aí é que mora o perigo!
L.P.

Jonga Olivieri disse...

É a prepotância do império... Só isso!