O presidente dos EUA, Donald Trump,
aceitou a demissão da embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley. Coincidentemente
a renúncia vem à tona nove dias após o fim da presidência estadunidense no
Conselho de Segurança da organização. Ela ocupa o posto de representante
do imperialismo na ONU desde janeiro de 2017.
Na verdade, Haley discutiu sua renúncia com Donald
Trump, semana passada na Casa Branca. E muitos funcionários da administração do
presidente ficaram surpresos ao saber da notícia. Posteriormente, Trump afirmou
que a embaixadora dos Estados Unidos na ONU deixará seu cargo no fim do ano,
apontando estar ciente da decisão há seis meses. Além disso, o presidente
afirmou estar esperando que Haley volte à administração do país após a renúncia
ocupando um novo cargo.
Alguns
observadores afirmaram que Haley tem a intenção de cortar qualquer laço com
Trump para disputar um cargo político, apresentando-se como uma republicana
moderada em um cenário muito polarizado. Mas ela imediatamente negou ter
aspirações eleitorais.
“Não, não me
candidatarei para 2020”, assegurou, anunciando que será leal a Trump.
Aos 46 anos,
esta filha de imigrantes indianos tem sido considerada uma estrela em ascensão
no Partido Republicano, marcado por uma tradicional liderança de homens
brancos, ávidos por contar com minorias femininas e étnicas para ampliar a sua
base.
Mais cedo, o presidente tinha
evocado a hipótese de uma indicação de sua filha, Ivanka “seria uma dinamite no
cargo”, disse, mas em seguida se corrigiu: “... e eu seria acusado de
nepotismo”, afirmou com um ar de sem graça. A própria Ivanka excluiu a
possibilidade em mensagem de Twitter.
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