Poucas vezes
assisti um dia tão triste como este 28 de novembro de 2018; o dia em que se
elegeu uma ditadura.
Quando Fernando
Collor venceu aquelas eleições nos idos do século passado, eu ainda nos meus 45
anos de idade consegui um emprego em Portugal. E muito embora eu tenha desejado
do fundo do meu ser deixar o país, ele veio como um convite. Que, claro, aceitei
sem pestanejar!
Fiquei três anos
na deliciosa e bela Cidade do Porto, e calhou que, coincidentemente eu voltasse
logo que o famigerado Collor deixou o cargo. Algo fantástico. Acontece que
agora, quase 30 anos após, fica difícil uma oportunidade como aquela. Para além
de estar aposentado, confesso que não sei se aguentaria uma outra empreitada
daquela...
A eleição do
ex-capitão Jair Bolsonaro, o “Coiso”, é certamente a pior desgraça que se
abateu sobre o Brasil desde Jânio Quadros e o citado Collor de Mello. E o pior,
a ignorância e a consequente cegueira daqueles que o entronaram não lhes
permite ver o mal que fizeram a este país. No entanto, disso eu tenho certeza,
um dia verão, porque vão sofrer na própria pele, e então deitarão lágrimas,
assim como as deitei hoje!
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