sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Quem é quem na economia mundial?


O ranking das principais economias mundiais está em plena transformação. A luta por posições destacadas na lista sofrerá algumas mudanças notáveis nos próximos meses e anos, segundo as projeções publicadas nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Brasil, por exemplo, perderá a oitava posição para a Itália no ano que vem, enquanto o Reino Unido está prestes a descer dois degraus numa classificação em que, em números absolutos, os EUA ainda têm o primeiro lugar do pódio garantido pelos próximos cinco anos, embora a China já os tenha superado em paridade de poder de compra.

Outras mudanças significativas na lista são o avanço da Coréia do Sul, superando a Rússia pela primeira vez na 11ª. posição, e com a perspectiva de se manter assim por pelo menos meia década, e da Espanha, que ultrapassará a Austrália na 13ª colocação. No entanto, a progressiva desaceleração do crescimento econômico espanhol fará o país europeu perder novamente esse posto em 2022, segundo as estimativas do FMI apresentadas nesta semana em sua cúpula anual em Bali (Indonésia).
Mas a queda mais destacada será mesmo a do Reino Unido que, segundo a projeção do FMI, terá estagnação econômica em 2019, coincidindo com a saída oficial da União Européia, prevista para março. O Brexit contribuirá para que o país caia da quinta para a sétima posição no ano que vem, sendo superada por Índia e França durante os próximos cinco anos.

O FMI não espera, entretanto, mudanças nas quatro primeiras colocações do ranking nesse período: os EUA continuarão à frente, com um PIB que saltará de 19,48 trilhões de dólares em 2017 para 24,67 trilhões em 2023. A China reduzirá sua diferença em relação ao líder, crescendo de 12,01 trilhões para 19,58 trilhões. Japão e Alemanha permanecem em terceiro e quarto lugares, respectivamente.
Apesar disso, é chamativo que a China já supere os EUA em paridade de poder de compra (25,31 trilhões de dólares, contra 20,51 trilhões dos EUA neste ano), e a Índia, com metade do valor norteamericano, já fica em terceiro lugar.


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