quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bolsonaro gera violência e morte na Bahia


O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, lamentou que um de seus apoiadores tenha esfaqueado e assassinado um homem na Bahia. No entanto, o político, que disputará o segundo turno das eleições ao Palácio do Planalto, alegou que “não tem controle sobre as milhões de pessoas” que votam nele. “Pô, cara! Quem tomou a facada fui eu, pô! O cara lá que tem uma camisa minha, comete lá um excesso. O que eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”, disse Bolsonaro. Na madrugada de segunda-feira (8), um homem identificado como Paulo Sérgio Ferreira de Santa, de 36 anos, teve uma discussão política com um mestre de capoeira, na Bahia, chamado Romualdo Rosário da Costa e conhecido como Moa de Katendê, de 63 anos.

O mestre de capoeira foi esfaqueado e morto após dizer ao agressor que era contrário ao candidato Jair Bolsonaro que tinha votado no PT no primeiro turno. Paulo confessou o crime, mas negou que o motivo da agressão tenha sido político. Ele alegou que fora ofendido pelo capoeirista. Questionado pela imprensa, Bolsonaro, por sua vez, disse que a violência e a intolerância estão sendo geradas por seu adversário, Haddad, e relembrou que ele mesmo foi alvo de uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais. “A violência veio do outro lado, a intolerância veio do outro lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso aí”, alegou Bolsonaro, que é criticado por seus discursos em apologia às armas.


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