O candidato à Presidência pelo
PSL, Jair Bolsonaro, lamentou que um de seus apoiadores tenha esfaqueado e
assassinado um homem na Bahia. No entanto, o político, que disputará o segundo
turno das eleições ao Palácio do Planalto, alegou que “não tem controle sobre
as milhões de pessoas” que votam nele. “Pô, cara! Quem tomou a facada fui eu,
pô! O cara lá que tem uma camisa minha, comete lá um excesso. O que eu tenho a
ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso. Eu não tenho
controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”, disse Bolsonaro. Na
madrugada de segunda-feira (8), um homem identificado como Paulo Sérgio
Ferreira de Santa, de 36 anos, teve uma discussão política com um mestre de
capoeira, na Bahia, chamado Romualdo Rosário da Costa e conhecido como Moa de
Katendê, de 63 anos.
O mestre de capoeira foi
esfaqueado e morto após dizer ao agressor que era contrário ao candidato Jair
Bolsonaro que tinha votado no PT no primeiro turno. Paulo confessou o
crime, mas negou que o motivo da agressão tenha sido político. Ele alegou que
fora ofendido pelo capoeirista. Questionado pela imprensa, Bolsonaro, por sua
vez, disse que a violência e a intolerância estão sendo geradas por seu
adversário, Haddad, e relembrou que ele mesmo foi alvo de uma facada em Juiz de
Fora, Minas Gerais. “A violência veio do outro lado, a intolerância veio do
outro lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso aí”, alegou Bolsonaro,
que é criticado por seus discursos em apologia às armas.
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