É importante ressaltar que esta verdadeira BOMBA para a campanha do
famigerado ex-capitão Bolsonaro não é uma “Fake News”, bastando para tal
observar o que está repercutindo na imprensa internáutica... pois na televisiva
não tem sido divulgada. Pelo menos até os telejornais de ontem à noite, o silêncio
era absoluto. Será que hoje... aguardemos!
Empresários estão investindo
milhões para fazer disparos de mensagens em massa (1) pelo WhatsApp contra o PT e o seu
candidato a presidente Fernando Haddad.
Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira
(18), cada contrato de "pacote de mensagens" pode chegar a até R$ 12
milhões. A rede de lojas Havan, de
Luciano Hang, está entre as empresas compradoras, segundo a reportagem. A
prática é considerada ilegal por se tratar de doação empresarial de recursos,
proibida pela legislação eleitoral.
A operação envolve o envio de
centenas de milhares de mensagens pelo WhatsApp
e estaria sendo arquitetada para a semana que antecede a votação do segundo
turno das eleições, a realizar-se no próximo dia 28. A Polícia Federal foi
acionada, nesta quarta, pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, para que
investigue as denúncias de irregularidades associadas às fake news,
doações não declaradas do exterior, propaganda eleitoral irregular e uso
indevido do aplicativo WhatsApp.
As mensagens contra Haddad e a
favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) serão enviadas a partir de uma base de
dados dos apoiadores do “Coiso” ou compradas de agências de marketing digital,
o que também é considerado ilegal, pois a legislação proíbe a venda de dados de
terceiros. Segundo a reportagem, o preço de cada mensagem pode variar
entre R$ 0,08 a R$ 0,12 quando utilizada a base de apoiadores de Bolsonaro
e até R$ 0,40 quando utiliza a base das próprias prestadoras.
1. “Não tem como uma empresa
trabalhar com o WhatsApp sem infringir uma regra do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral)", diz Osmar Lazarini, diretor da Agência Trampo, especializada
em marketing digital. Lazarini, cuja empresa participou de cinco campanhas
neste ano, diz que nunca disparou uma mensagem em massa pelo aplicativo.
Segundo ele, o TSE deixava claro que o envio de mensagens para milhares de
usuários ao mesmo tempo era proibido, mas as regras acabaram ficando tão
abrangentes que liberaram o disparo de mensagens para celulares válidos —
aqueles cujos números foram adquiridos de forma legal.
Na última reunião do Conselho
Consultivo do TSE, a empresa recebeu uma série de sugestões para tentar evitar
o risco de que seja usado para espalhar desinformação. Entre as propostas estão
reduzir de 20 para 5 o número de reencaminhamentos de mensagem, uma medida já
adotada na Índia, e diminuir de 9.999 para 499 o teto de grupos que podem ser
criados por cada usuário. Mas a mecânica das empresas que oferecem envio de
mensagens em massa não se submete a esses limites.
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