sexta-feira, 19 de outubro de 2018

BOMBA! BOMBA! “Donos do Brasil” querem eleger o “Coiso” via operação ilegal no WhatsApp e Caixa 2


É importante ressaltar que esta verdadeira BOMBA para a campanha do famigerado ex-capitão Bolsonaro não é uma “Fake News”, bastando para tal observar o que está repercutindo na imprensa internáutica... pois na televisiva não tem sido divulgada. Pelo menos até os telejornais de ontem à noite, o silêncio era absoluto. Será que hoje... aguardemos!

Empresários estão investindo milhões para fazer disparos de mensagens em massa (1) pelo WhatsApp contra o PT e o seu candidato a presidente Fernando Haddad. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira (18), cada contrato de "pacote de mensagens" pode chegar a até R$ 12 milhões. A rede de lojas Havan, de Luciano Hang, está entre as empresas compradoras, segundo a reportagem. A prática é considerada ilegal por se tratar de doação empresarial de recursos, proibida pela legislação eleitoral.
   
A operação envolve o envio de centenas de milhares de mensagens pelo WhatsApp e estaria sendo arquitetada para a semana que antecede a votação do segundo turno das eleições, a realizar-se no próximo dia 28. A Polícia Federal foi acionada, nesta quarta, pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, para que investigue as denúncias de irregularidades associadas às fake news, doações não declaradas do exterior, propaganda eleitoral irregular e uso indevido do aplicativo WhatsApp.
   
As mensagens contra Haddad e a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) serão enviadas a partir de uma base de dados dos apoiadores do “Coiso” ou compradas de agências de marketing digital, o que também é considerado ilegal, pois a legislação proíbe a venda de dados de terceiros. Segundo a reportagem, o preço de cada mensagem pode variar entre R$ 0,08 a R$ 0,12 quando utilizada a base de apoiadores de Bolsonaro e até R$ 0,40 quando utiliza a base das próprias prestadoras.

1. “Não tem como uma empresa trabalhar com o WhatsApp sem infringir uma regra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", diz Osmar Lazarini, diretor da Agência Trampo, especializada em marketing digital. Lazarini, cuja empresa participou de cinco campanhas neste ano, diz que nunca disparou uma mensagem em massa pelo aplicativo. Segundo ele, o TSE deixava claro que o envio de mensagens para milhares de usuários ao mesmo tempo era proibido, mas as regras acabaram ficando tão abrangentes que liberaram o disparo de mensagens para celulares válidos — aqueles cujos números foram adquiridos de forma legal.
Na última reunião do Conselho Consultivo do TSE, a empresa recebeu uma série de sugestões para tentar evitar o risco de que seja usado para espalhar desinformação. Entre as propostas estão reduzir de 20 para 5 o número de reencaminhamentos de mensagem, uma medida já adotada na Índia, e diminuir de 9.999 para 499 o teto de grupos que podem ser criados por cada usuário. Mas a mecânica das empresas que oferecem envio de mensagens em massa não se submete a esses limites.


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