O atentado a Bolsonaro não foi
tão surpreendente quanto muitos querem fazer crer. Na realidade, foi mais ou
menos uma tradução do provérbio “o feitiço virou contra o feiticeiro”, posto
que o candidato apregoa a posse de armas e outras baboseiras mais...
O fato é que ontem, a partir do
acontecimento, a grande imprensa não falou de outra coisa!
Porem, o que me surpreende mesmo
é como os jornalistas se referem à radicalização do processo político no Brasil
a algo como se fosse uma grande novidade... putzgrila! Entretanto, como para
bom entendedor, meia palavra basta: isto é tão somente luta de classes! Mas como
deve-se evitar qualquer referência ao velho Marx, o melhor para eles é buscar
outras causas.
Será que não teem conhecimento de
outros momentos de nossa história em que houve não somente radicalizações, como
tambem embates e sangrentos confrontos? Vamos a alguns exemplos: Guerra dos
Emboabas (1700); Conjurações Carioca (1794-1795) e Baiana (1798); Inconfidência
Mineira (1789); Guerra da Independência na Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e
Uruguai (1822-1823); Cabanagem (1835/1840); Revolução Farroupilha (1835/1845);
Guerra de Canudos (1893–1897); Revolta da Armada (1894); Guerra do Contestado (1912-1916);
Coluna Prestes (1923-1925); Revoluções de 1930 e 1932; Intentonas Comunista
(1935) e Integralista (1938); Golpe Militar de 1964 e muitos mais.
A ideologia capitalista e o
fascismo, que em sua origem negava a luta de classes, haja vista que a
conciliação e a paz entre as classes era um dos princípios básicos de
Mussolini, prima pela hipocrisia que assistimos diariamente estampada nas faces
idiotizadas de jornalistas inconformados com o que assistem.
Mas, admitam senhores(as), isto é
apenas luta de classes!
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