terça-feira, 25 de setembro de 2018

Eleito, Bolsonaro seria um “desastre”, segundo “The Economist”


Para a revista britânica The Economist uma possível eleição de Jair Bolsonaro (PSL) colocaria a democracia do Brasil e da América Latina em grande risco.
Segundo a publicação, marcada pela defesa do liberalismo econômico e político, o presidenciável seria um “desastre” como presidente. “Bolsonaro é o último de uma onda de populistas, que vai de Donald Trump nos EUA a Rodrigo Duterte nas Filipinas.
Nesta edição, a revista afirma que essa seria a eleição para mudar o futuro do país, que enfrenta dias difíceis “com uma economia desastrosa, finanças públicas sob pressão e a política completamente podre”. Mas, supostamente, isso não acontecerá se o ex-militar for eleito. Traçando a trajetória dos discursos polêmicos do ex-deputado, a publicação afirma que ele se mostra como a salvação para uma parcela de brasileiros que não querem mais “políticos corruptos e traficantes de drogas comandando o país”.
Segundo a publicação, se o candidato do PSL enfrentar Fernando Haddad do PT, no segundo turno “muitos eleitores da classe média e alta, que culpam Lula e o PT pelos problemas do Brasil, poderiam carregar Bolsonaro nos braços”. Sua estratégia é misturar o conservadorismo pregado pela igreja evangélica com o liberalismo econômico.
A escolha de Paulo Guedes, como seu principal conselheiro econômico, diz a revista, é uma das ações do presidenciável para encantar os defensores do livre mercado. A revista também destaca o episódio de esfaqueamento do ex-militar. “Isso só o tornou mais popular e o protegeu de um exame mais minucioso pela mídia e pelos seus oponentes.


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