Para a revista britânica The Economist uma
possível eleição de Jair Bolsonaro (PSL) colocaria a democracia do Brasil e da
América Latina em grande risco.
Segundo a publicação, marcada pela defesa do
liberalismo econômico e político, o presidenciável seria um “desastre” como
presidente. “Bolsonaro é o último de uma onda de populistas, que vai de Donald
Trump nos EUA a Rodrigo Duterte nas Filipinas.
Nesta edição, a revista afirma que essa seria a
eleição para mudar o futuro do país, que enfrenta dias difíceis “com uma
economia desastrosa, finanças públicas sob pressão e a política completamente
podre”. Mas, supostamente, isso não acontecerá se o ex-militar for eleito. Traçando
a trajetória dos discursos polêmicos do ex-deputado, a publicação afirma que
ele se mostra como a salvação para uma parcela de brasileiros que não querem
mais “políticos corruptos e traficantes de drogas comandando o país”.
Segundo a publicação, se o candidato do PSL
enfrentar Fernando Haddad do PT, no segundo turno “muitos eleitores da classe
média e alta, que culpam Lula e o PT pelos problemas do Brasil, poderiam
carregar Bolsonaro nos braços”. Sua estratégia é misturar o conservadorismo
pregado pela igreja evangélica com o liberalismo econômico.
A escolha de Paulo Guedes, como seu principal
conselheiro econômico, diz a revista, é uma das ações do presidenciável para
encantar os defensores do livre mercado. A revista também destaca o episódio de
esfaqueamento do ex-militar. “Isso só o tornou mais popular e o protegeu de um
exame mais minucioso pela mídia e pelos seus oponentes.
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