Notícia
publicada ontem: “O Secretário-Geral da
Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que uma
intervenção militar na Venezuela não deve ser descartada como uma alternativa
para superar a situação política e econômica do país.” E ainda: "Quanto à intervenção militar para
derrubar Nicolás Maduro, não devemos descartar nenhuma opção", disse
ao correspondente do diário colombiano El
Tiempo.
Em outras palavras, após ter feito todo o esforço para foder a economia da Venezuela, o
imperialismo ianque quer finalizar sua investida contra aquele país. E, apesar
de ter-se disposto a fazê-lo com suas tropas, desta feita terá uma estratégia
diferente utilizando seus satélites ao sul do Rio Bravo, liderados pela
Colômbia e (que vergonha) o Brasil desta nefasta era Temer.
É de fato, não somente vergonhoso como absurdo que o Brasil,
tradicionalmente um país ligado a políticas internacionais independentes e
terceiromundistas esteja no papel de testa
de ferro das pretensões estadunidenses em prolongar o domínio sobre o seu
quintal... e o pior, com as forças armadas.
Pois bem,
Almagro já está em turnê pelas Américas, e após a Colômbia visitará o Perú e o
Brasil. Ele chegou à Colômbia na 4ª feira, onde se reuniu com o presidente Ivan
Duque. Na 6ª feira, o Secretário-Geral viajou para a área de fronteira,
juntamente com o ministro do Exterior da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, e o
Diretor para as Américas da ONG Human
Rights Watch, José Manuel Vivanco, bem como representantes de agências
estatais colombianas.
Durante a
visita da comissão a Cúcuta, capital do
departamento Norte de Santander, o
governador William Villamizar, revelou que ao longo dos 2.200 quilômetros de
fronteira entre os dois países passaram cerca de 20 milhões de venezuelanos nos
últimos cinco anos. E que destes, três milhões permaneceram no país.
Mentira: o número contrasta com o anunciado há
algumas semanas pela estatal Colômbia
Migração, que afirma que cerca de 1,3 milhão de venezuelanos permanecem no
país, entre legais e ilegais.
A
consequência é que hipocritamente os EUA estão a utilizar as forças armadas
latinoamericanas para invadir e destruir a Venezuela de Maduro.
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