segunda-feira, 17 de setembro de 2018

O imperialismo usa cinicamente a OEA para invadir a Venezuela


Notícia publicada ontem: “O Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que uma intervenção militar na Venezuela não deve ser descartada como uma alternativa para superar a situação política e econômica do país.” E ainda: "Quanto à intervenção militar para derrubar Nicolás Maduro, não devemos descartar nenhuma opção", disse ao correspondente do diário colombiano El Tiempo.
Em outras palavras, após ter feito todo o esforço para foder a economia da Venezuela, o imperialismo ianque quer finalizar sua investida contra aquele país. E, apesar de ter-se disposto a fazê-lo com suas tropas, desta feita terá uma estratégia diferente utilizando seus satélites ao sul do Rio Bravo, liderados pela Colômbia e (que vergonha) o Brasil desta nefasta era Temer.

É de fato, não somente vergonhoso como absurdo que o Brasil, tradicionalmente um país ligado a políticas internacionais independentes e terceiromundistas esteja no papel de testa de ferro das pretensões estadunidenses em prolongar o domínio sobre o seu quintal... e o pior, com as forças armadas.
Pois bem, Almagro já está em turnê pelas Américas, e após a Colômbia visitará o Perú e o Brasil. Ele chegou à Colômbia na 4ª feira, onde se reuniu com o presidente Ivan Duque. Na 6ª feira, o Secretário-Geral viajou para a área de fronteira, juntamente com o ministro do Exterior da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, e o Diretor para as Américas da ONG Human Rights Watch, José Manuel Vivanco, bem como representantes de agências estatais colombianas.

Durante a visita da comissão a Cúcuta, capital do departamento Norte de Santander, o governador William Villamizar, revelou que ao longo dos 2.200 quilômetros de fronteira entre os dois países passaram cerca de 20 milhões de venezuelanos nos últimos cinco anos. E que destes, três milhões permaneceram no país.
Mentira: o número contrasta com o anunciado há algumas semanas pela estatal Colômbia Migração, que afirma que cerca de 1,3 milhão de venezuelanos permanecem no país, entre legais e ilegais.

A consequência é que hipocritamente os EUA estão a utilizar as forças armadas latinoamericanas para invadir e destruir a Venezuela de Maduro.


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