O grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Facebook, que ganhou grande repercussáo nas últimas duas semanas por ter reunido milhares contra o candidato do PSL, é alvo de uma escalada de ataques cibernéticos, que vão desde a mudança do nome da mobilização, trocado para um de teor a favor do militar reformado de ultradireita, à ameaça direta às moderadoras. Na madrugada deste domingo, 16, o grupo, que conta com um milhão de participantes e solicitações para participar e convites que alcançam 2 milhões de pessoas, ficou fora do ar, enquanto a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele. No início da tarde deste domingo, o Facebook informou que, após investigação, "o Grupo foi restaurado e devolvido às administradoras”.
Desde sexta-feira já havia
sinais da ofensiva contra a mobilização. Neste dia, a administradora M.M. foi a
principal afetada, e teve suas contas no Facebook e no WhatsApp invadidas. De
acordo com as organizadoras, os ataques começaram por volta das 14h na sexta.
Antes disso, moderadoras e administradoras haviam recebido ameaças em suas
contas no WhatsApp. Os invasores exigiram que o grupo fosse extinto até às 24h
de 6ª feira e tentaram intimidar as responsáveis pelo grupo ameaçando divulgar
seus dados pessoais como como CPF, RG, Título de eleitor, nome da mãe, entre
outros dados extremamente sensíveis.
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