quinta-feira, 27 de setembro de 2018

De Elis, eleições, direita, esquerda e outros bichos


Quando postei Elis Regina cantando Dois pra lá dois pra cá, esta música sensacional de João Bosco e Aldir Blanc foi porque: primeiro, estava deveras envolvido com esta obra-prima da música brasileira, pelo simples fato de que iria interpretá-la em dueto com minha mulher na Casa de Convivência para Idosos da qual participamos. E o fizemos, embora sem o brilhantismo dela, mas com sucesso.
   
Em segundo porque, genteee, Elis é Elis! E desde que ela nos deixou nem eu nem milhões de brasileiros não nos conformamos com isso. Porque, convenhamos, ela foi a nossa maior intérprete, a nossa musa cantora.

Mudando de assunto sem trocar de contexto, as eleições que assolam o país e que refletem o grau de radicalismo que a luta de classes alcançou por terras tupiniquins, pelo fato de a extrema direita ter um candidato, coisa que não ocorrera em eleições anteriores, torna-se um grave acontecimento que requer uma também “extrema” atenção.
   
Sim, o bolsonarismo reflete, no momento, esta realidade com a qual nos deparamos. Uma realidade que nos remete ao surgimento e consolidação do fascismo nos anos 30/40 do século passado, quando as camadas médias reacionárias das populações urbanas europeias buscavam alternativas à tendência natural de um caminho para o socialismo.
  
Enquanto isso, a esquerda brasileira não se afina, cada qual falando aleatoriamente, sem procurar uma identidade nacional que a identifique nestas eleições.

E outros bichos que afetam o nosso dia a dia, como por exemplo, a falta de perspectiva de sairmos desta que é a pior e maior crise por que já passamos em nossa história...
   
Pois bem, tenho dito!


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