Quando postei
Elis Regina cantando Dois pra lá dois pra cá, esta música
sensacional de João Bosco e Aldir Blanc foi porque: primeiro, estava deveras
envolvido com esta obra-prima da música brasileira, pelo simples fato de que
iria interpretá-la em dueto com minha mulher na Casa de Convivência para Idosos
da qual participamos. E o fizemos, embora sem o brilhantismo dela, mas com
sucesso.
Em segundo
porque, genteee, Elis é Elis! E desde que ela nos deixou nem eu nem milhões de
brasileiros não nos conformamos com isso. Porque, convenhamos, ela foi a nossa
maior intérprete, a nossa musa cantora.
Mudando de
assunto sem trocar de contexto, as eleições que assolam o país e que refletem o
grau de radicalismo que a luta de classes alcançou por terras tupiniquins, pelo
fato de a extrema direita ter um candidato, coisa que não ocorrera em eleições
anteriores, torna-se um grave acontecimento que requer uma também “extrema”
atenção.
Sim, o bolsonarismo reflete, no momento, esta
realidade com a qual nos deparamos. Uma realidade que nos remete ao surgimento
e consolidação do fascismo nos anos 30/40 do século passado, quando as camadas
médias reacionárias das populações urbanas europeias buscavam alternativas à tendência
natural de um caminho para o socialismo.
Enquanto isso, a
esquerda brasileira não se afina, cada qual falando aleatoriamente, sem
procurar uma identidade nacional que a identifique nestas eleições.
E outros bichos
que afetam o nosso dia a dia, como por exemplo, a falta de perspectiva de
sairmos desta que é a pior e maior crise por que já passamos em nossa
história...
Pois bem, tenho dito!
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