quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Centenário do voto feminino



Está completando 100 anos o direito ao voto feminino na Alemanha e na Inglaterra, após décadas de protestos e lutas das sufragistas.

Anteriormente, em 1906 as finlandesas haviam conquistado essa grande vitória. Entretanto, na África do Sul o voto feminino só seria permitido 87 anos depois, em 1993. E mais, a Arábia Saudita incluiu a participação de mulheres na política apenas em 2011 (105 anos depois).

O século 19 se caracterizou pelas lutas por direitos. Homens brancos e ricos eram os únicos portadores de direitos civis, políticos e sociais. A luta pelo sufrágio universal buscava o reconhecimento de todas as pessoas enquanto indivíduos cidadãos. Na Europa, as sufragistas se uniam à luta do movimento operário,
contra a exploração do proletariado. Nos Estados Unidos, só em 1920 é que as mulheres conquistaram o direito ao voto.  Por nossas bandas, o Equador foi o primeiro país a permitir que suas cidadãs votassem, em 1929. E foi em 1932 que o voto feminino começou a ser adotado no Brasil, mas só foi consolidado nacionalmente na Constituição de 1934.

A porta-voz das dificuldades enfrentadas após a proclamação da República, em 1889 foi Patrícia Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, e a primeira eleitora brasileira registrada foi Celina Guimarães Viana, no Rio Grande do Norte, em 1927.

Veja ao lado um quadro (clique na imagem para aumentar) que apresenta a participação feminina em parlamentos no mundo. O Brasil está em 152º lugar.




Nenhum comentário: