Os capitalistas costumavam
divulgar durante os anos de Guerra Fria que “comunistas comem criancinha”. Curioso,
mas nos dias que passamos podemos afirmar categoricamente o contrário, ou seja:
“capitalistas comem...”.
É preciso apenas enumerar a
quantidade absurda (1) de crianças exterminadas no Iêmen pela invasão da Arábia
Saudita. Mas aí podem levantar a questão de que a Arábia Saudita nem sequer é
um país cuja classe dominante seja a burguesia; então como o capitalismo pode
ser responsável por essas mortes!?
Pra começo de conversa, a Arábia Saudita um país dominado por uma das aristocracias ditatoriais mais retrógradas do mundo é, ao lado de Israel a maior aliada dos Estados Unidos naqueles confins da Terra. Em outras palavras: o imperialismo ianque manda e desmanda em troca do silêncio relativo às suas atrocidades. O que inclui, por exemplo, o recente assassinato do jornalista oposicionista Jamal Khashoggi no interior de sua embaixada em Istambul (Turquia).
Mas não apenas os EUA como também
potências européias não somente estão alinhadas com aquele país, como também
lhes fornecem armamentos de todos os tipos. Inclusive para a criminosa invasão
ao Iêmen, hoje o país mais pobre do Oriente Médio. O que vem tornar evidente a
participação do capitalismo imperialista no genocídio que acontece alí.
A propósito, o mundo ficou
chocado com a divulgação de imagens (foto acima) dessas crianças por ONGs e
entidades ligadas à saúde na semana passada.
1. Os números são alarmantes: quase 2.400 crianças morreram no Iêmen
nos últimos três anos, informou na sexta-feira (9) o Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância). Para cada criança morta por bombas e balas, dezenas
morrem de fome e de causas evitáveis", lamentou o diretor da “Save The
Children” para o Iémen, Tamer Kirolos.
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