Uma semana em que o assunto foi o Haiti. É como se todos, de repente, acordassem para a miséria existente naquele país. Mas o pior é que existe muito mais por aí... Por aqui. E passa tudo batido. O próprio Haiti dentro de pouco tempo volta ao seu habitual esquecimento. É só passar a onda de comoção geral ou aparecer outro fato que vire a notícia do dia na mídia.
Mídia que notoriamente está mais preocupada em divulgar e promover suas equipes e recursos (no caso das mais poderosas), para demonstrar a sua eficiência do que na própria notícia e suas causas. E que dão um cunho sentimentalista e piegas em excesso às referidas reportagens atrás da lágrima fácil de seus espectadores. Assim as informações se resumem a “furos” sensacionalistas e a informação fica em segundo plano.
Falar em imprensa, hoje completa 170 dias que o Estadão está censurado. E os Sarney, aproveitando este esquecimento “natural”, continuam fazendo deste país massa de manobra para os seus interesses pessoais e políticos. Se fossem somente eles.
Em Brasília, o Sr. da Silva mais uma vez saiu-se por cima do muro. Desta vez no tocante aos militares na questão dos direitos humanos. A coisa estava se encaminhando para uma abordagem séria e perigosa. Ao que parece, ele conseguiu jogar para escanteio o assunto ao afirmar que “não se tratava de uma caça às bruxas” (sic). Pelo menos por enquanto parece que agradou setores incomodados.
Na semana passada havia postado sobre baixas no Afeganistão. Pois bem, entrando ontem no site icasualties, as estadunidenses já subiram para 15 em apenas uma semana. Lembremo-nos que em 2001 foram 12 no total.
Voltando ao Haiti... Pouco ou nada se falou sobre o fato de naquela ilha Colombo ter desembarcado pela primeira vez na América. E que alguns anos depois toda a população nativa havia sido dizimada. Quase nada é citado sobre a história do país ou as causas de sua miséria extensiva. É como se a pobreza no Haiti fosse um fenômeno tão natural quanto o terremoto que o assolou.
Mídia que notoriamente está mais preocupada em divulgar e promover suas equipes e recursos (no caso das mais poderosas), para demonstrar a sua eficiência do que na própria notícia e suas causas. E que dão um cunho sentimentalista e piegas em excesso às referidas reportagens atrás da lágrima fácil de seus espectadores. Assim as informações se resumem a “furos” sensacionalistas e a informação fica em segundo plano.
Falar em imprensa, hoje completa 170 dias que o Estadão está censurado. E os Sarney, aproveitando este esquecimento “natural”, continuam fazendo deste país massa de manobra para os seus interesses pessoais e políticos. Se fossem somente eles.
Em Brasília, o Sr. da Silva mais uma vez saiu-se por cima do muro. Desta vez no tocante aos militares na questão dos direitos humanos. A coisa estava se encaminhando para uma abordagem séria e perigosa. Ao que parece, ele conseguiu jogar para escanteio o assunto ao afirmar que “não se tratava de uma caça às bruxas” (sic). Pelo menos por enquanto parece que agradou setores incomodados.
Na semana passada havia postado sobre baixas no Afeganistão. Pois bem, entrando ontem no site icasualties, as estadunidenses já subiram para 15 em apenas uma semana. Lembremo-nos que em 2001 foram 12 no total.
Voltando ao Haiti... Pouco ou nada se falou sobre o fato de naquela ilha Colombo ter desembarcado pela primeira vez na América. E que alguns anos depois toda a população nativa havia sido dizimada. Quase nada é citado sobre a história do país ou as causas de sua miséria extensiva. É como se a pobreza no Haiti fosse um fenômeno tão natural quanto o terremoto que o assolou.
6 comentários:
A cobertura da imprensa sobre o Haiti tem sido isto mesmo que falas. Uma vergonha o enfoque somente "piedoso" e senscionalista.
Me assustou a aumento em uma semana de mortes entre os soldados americanos no Afeganistão. Forma 11a mais.
E agora, com as pilhagens, vão começar os ataques ao povo haitiano.
Não devemos nos esquecer que aquele país não tem governo, tal a sua desorganização. Com uma situação crítica como a atual as coisas vão piorar. E as gangues vão intensificar suas ações.
Pobre Haiti...
Mula, desgovernado pelos apetites autoritários, "malgré tout", como dizem os franceses, tem alta popularidade como nunca se viu em presidente brasileiro. O Programa Nacional de Direitos Humanos recente, que Mula assinou sem ler, tem alguns pontos que ferem a democracia, ainda que burguesa. É o ponto referente à classificação das publicações, que resvala para um nítico cerceamento da liberdade de imprensa.
Mas, mudando de assunto, tenho muito receio que a autoritária Dilma Rousseff venha, um dia, a ocupar o assento presidencial. Um perigo para o Brasil. Mulher de acentos autoritários, mal humorada, não admite o diálogo, a troca de idéias. O que ela pensa tem que ser cumprido. O Brasil não merece uma Dilma Rousseff.
E a Pensata dominical está, agora, a pensar a semana. O Haiti foi destruído pelo terremoto, mas em 2001, em Seattle, houve um da mesma intensidade e não morreu ninguém. Posso compreender?
A pobreza reflete a amplitude do desastre.
Quando digo que não se está a explicar corretamente o que aconteceu no haiti, é por essas e outras.
Dilma é um perigo. O Sr. da Silva um grande enganador que tem se dado bem em suas encrencas.
O que aconteceu no Haití é uma barbaridade pelo atraso do lugar. O que dificultou as operações de resgate e busca, Que coisa horrível.
Está evidente que o subdesenvolvimento tornou as consequências mais graves.
Postar um comentário